Após trabalhar como juíza por 24 anos, Patricia Martin está sendo acusada de roubar cerca de US$ 380.000 de Oscar Wilkerson, um veterano da Segunda Guerra Mundial, que morreu em fevereiro deste ano.
Segundo o processo visto pela mídia internacional, a família da vítima afirma que a ex-juíza usou pelo menos 250 mil dólares para comprar criptomoedas.
Agora sentada no banco dos réus, Martin foi ordenada a pagar US$ 1,2 milhão para cobrir danos, honorários e custos judiciais.
Ex-juíza rouba veterano da Segunda Guerra Mundial e usa dinheiro para comprar criptomoedas
Em suma, a mídia aponta que Patricia Martin se aposentou em 2020 após atuar como juíza por 24 anos. No entanto, um mês antes de deixar o cargo, ajudou Oscar Wilkerson, um veterano da Segunda Guerra Mundial, a administrar suas contas bancárias e de aposentadoria.
Wilkerson faleceu em fevereiro deste ano aos 97 anos. Desde então, sua família está acusando a ex-juíza de ter usado o dinheiro do veterano para benefício próprio. Grande parte dele teria sido usado para comprar criptomoedas.
“Usou pelo menos US$ 246.203,80 dos […] fundos, sem a autorização dele, para seu benefício pessoal” para comprar “criptomoedas que ela possuía em seu próprio nome e que mantinha controle exclusivo.”
Como consequência, a juíza do caso ordenou que Martin pague US$ 1,2 milhão em danos, honorários e custos judiciais.
Respondendo ao processo, a ex-juíza teria evitado perguntas sobre o dinheiro. No entanto, os advogados obtiveram provas do uso de uma corretora de criptomoedas, mas que seu saldo já estava zerado.
Um caso parecido chamou atenção no mês passado
Também nos EUA, um executivo desviou US$ 35 milhões de uma empresa na qual trabalhava para comprar criptomoedas, mas o investimento não saiu como o planejado.
Em meados de março de 2022, Nevin Shetty usou US$ 28,8 milhões para investir na stablecoin TerraUSD (UST). Menos de dois meses depois, tal criptomoeda perdeu quase todo seu valor em instantes, evaporando com o dinheiro desviado e expondo o esquema do americano que não teve outra saída a não ser revelar sua jogada.
Por fim, embora o caso da ex-juíza não especifique em quais criptomoedas ela usou o dinheiro roubado para investir, existe a chance do investimento ter dado errado, como no caso acima, o que explicaria a não-devolução do mesmo.
