FED publica estudo sobre DeFi: “tecnologia promissora”

Com grande adoção das tecnologias que surgiram no mercado financeiro, Banco Central dos Estados Unidos começa prestar atenção no assunto.

O Banco Central dos Estados Unidos (FED) publicou um estudo sobre finanças descentralizadas, também chamadas de DeFi. O assunto foi tema de uma pesquisa de um professor suíço, com resultados vindo a público nos últimos dias.

Desde o surgimento da plataforma Ethereum, o mercado de criptomoedas já viu muitas inovações. Uma delas é o uso dos contratos inteligentes.

Com esses contratos, programadores começaram a criar inovações com criptomoedas. Em 2017, por exemplo, a febre dos ICOs, que foi um grande movimento de captação de recursos para startups, viu crescer a adoção da Ethereum.

Já em 2020, o termo DeFi foi um dos interesses do mercado, ao utilizar os contratos inteligentes para possibilitar empréstimos com criptomoedas, entre outras soluções. Desde então, o mercado aqueceu e começa a surgir interesse de empresas na aplicação.

O FED de Saint Louis é um dos 12 bancos centrais regionais dos EUA e parte do Conselho de Governadores em Washington.

FED publicou estudo sobre DeFi: pesquisa acredita que tecnologia é promissora para transparência do setor financeiro

Escrito por Fabian Schär, o FED de Saint Louis compartilhou um estudo promissor sobre DeFi. Com longa experiência na escrita de artigos sobre blockchain, Bitcoin, entre outros, Schär é professor na Universidade da Basileia e pesquisador em finanças.

Em seu artigo intitulado “Finanças descentralizadas: mercados financeiros baseados em blockchain e inteligentes“, Fabian aprofundou o debate sobre DeFi.

O professor pesquisador lembrou que com o DeFi, não é necessário instituições centralizadas para oferecer serviços financeiros. De acordo com ele, esses sistemas que ganharam impulso recentemente, são abertos e transparentes no mercado financeiro.

“Assim, essa arquitetura pode criar um sistema financeiro imutável e altamente interoperável com transparência sem precedentes, direitos de acesso iguais e pouca necessidade de custodiantes, câmaras de compensação centrais ou serviços de custódia, já que a maioria dessas funções pode ser assumida por contratos inteligentes”, afirmou o pesquisador em seu artigo publicado pelo FED.

Segundo Fabian, os contratos inteligentes são a espinha dorsal dos serviços oferecidos com DeFi. Ele lembrou que hoje o DeFi é um mercado com baixo volume, uma realidade que muda com rapidez nos últimos meses.

O DeFi pode mudar a eficiência e acessibilidade a serviços financeiros no mundo

De acordo com o artigo de Fabian Schär, o conhecimento sobre DeFi é importante para as fintechs do mercado. Segundo ele, com essa tecnologia, a eficiência, transparência e acessibilidade do mercado sofrerão profundas mudanças.

Desse modo, o DeFi, que ainda é considerado pelo autor como um mercado de nicho, pode oferecer inúmeras oportunidades.

Com as oportunidades desse mercado, Fabian destacou que também há alguns riscos associados ao DeFi. Entre alguns destacados pelo professor suíço, o acesso de pessoas envolvidas com atividades ilegais em soluções DeFi, dificuldade de acesso a dados externos, escalabilidade, segurança operacional, entre outros, são alguns dos pontos.

Por fim, o pesquisador que publicou um trabalho sobre DeFi no FED, acredita que com os riscos mitigados, o DeFi deverá mudar o paradigma do setor financeiro tradicional.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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