Banheiro ‘transforma’ fezes humana em criptomoeda

Aluna acredita até que a moeda Ggool será o "padrão das fezes".

As fezes humanas estão gerando uma criptomoeda em um experimento de uma universidade na Coreia do Sul. De acordo com os alunos que participam do projeto, o que antes era um problema acabou se tornando uma solução.

O tratamento de esgoto é uma medida sanitária básica no mundo que previne doenças e ajuda na preservação do meio ambiente. Parte deste tratamento acaba limpando também as fezes humanas, um assunto polêmico para muitas pessoas.

Segundo um estudo da BBC, uma pessoa joga em média, 180 litros de esgoto por dia nos sistemas de esgoto.

Assim, várias iniciativas pelo mundo já tentam canalizar os resíduos para a produção de energia renovável.

Fezes humanas gera energia e recompensa alunos de universidade em criptomoeda

A Ulsan National Institute of Science and Technology (UNIST) é uma das quatro universidades públicas da Coreia do Sul que atua na pesquisa de tecnologia no país.

E em uma de suas pesquisas, chamou atenção para a geração de energia com fezes humanas, pesquisa que está sendo conduzida pelo engenheiro Cho Jae-weon. A inovação é chamada de BeeVi toilet.

O sistema, que está disponível apenas na UNIST, capta as fezes humanas geradas pelos próprios alunos, que ganham em recompensa em uma moeda digital chamada de Ggool.

Ao defecar no vaso do experimento, os alunos ganham até 10 Ggool por dia, que podem ser trocadas por café, noodles, frutas e até livros, de acordo com uma reportagem da Reuters.

O sistema pretende ser uma referência para uma “economia do cocô”, com alto potencial de livrar o meio ambiente da poluição causada pelas fezes humanas, gerando energia renovável no processo. Além disso, parte da energia consumida pela universidade já é abastecida pelos próprios alunos com o inovador sistema energético.

Em conversa com a reportagem, a aluna Heo Hui-Jin afirmou que antes via as fezes apenas como algo sujo, mas com o experimento ela acredita agora que as fezes humanas são um grande tesouro para ela, que fala agora sobre o assunto várias vezes ao dia, até mesmo durante as refeições.

A aluna acredita até que a moeda Ggool será o padrão das fezes, um assunto que pode influenciar mais pesquisas pelo mundo, que busca cada vez mais entender sobre energias renováveis.

Vale o destaque que, apesar de a Ggool ser gerada pelas fezes humanas, ela não é bem uma criptomoeda como o Bitcoin, ou seja, não há mineração em seu processo, e essa moeda digital está presente apenas na universidade do experimento.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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