Funcionário público rouba R$ 14 milhões para comprar criptomoedas

Na Coreia do Sul um funcionário público está sendo caçado pelas autoridades após ter roubado dinheiro do Serviço Nacional de Seguro de Saúde e ter fugido com um valor milionário em criptomoedas, as informações são do site local KBS.

O site informou que promotores e policiais do Coreia do Sul estão à procura de um funcionário do Serviço Nacional de Seguro de Saúde, NHIS, de 44 anos identificado apenas pelo sobrenome – Choi. O NHIS gerencia as contribuições de saúde médica feitas por trabalhadores sul-coreanos e seus funcionários e, portanto, é uma importante entidade do país.

Segundo a investigação feita pelas autoridades, eles acreditam que Choi desviou um total de US$ 3,24 milhões das contas do NHIS, conseguindo roubar dinheiro público e desviá-lo diretamente para suas próprias contas bancárias privadas.

As autoridades dizem que eles conseguiram recuperar cerca de US$ 423.000 dos fundos desviados para as contas pessoais do suspeito, no entanto, Choi parece ter usado o restante do dinheiro para comprar criptomoedas que podem estar sendo mantidas em corretoras de criptomoedas com atuação fora da Coreia do Sul.

O local das criptomoedas compradas com dinheiro roubado pode complicar as autoridades, já que os tribunais sul-coreanos têm o poder de forçar as exchanges de criptomoedas domésticas a congelar fundos e fechar carteiras mantidas em suas próprias plataformas, mas eles não podem fazer o mesmo com as plataformas que pertencem a outras jurisdições.

Funcionário desaparecido está viajando

As investigações apontam que Choi foi visto pela última vez dizendo a seus colegas que iria tirar férias. A polícia afirma que pouco tempo depois ele viajou para a Alemanha, segundo documentos de imigração e do país ele pode ter ido para as Filipinas.

Mas o passaporte de Choi continua ativo e, apesar da intervenção do Ministério das Relações Exteriores, o documento não pode ser anulado até 31 de outubro, o que dá para ele até o começo da semana que vem para continuar viajando entre diferentes países.

Os promotores e policiais do caso dizem que estão trabalhando com uma exchange onde acham que as moedas estão sendo mantidas e eles querem convencer as plataformas a congelar os fundos.

No entanto, os investigadores acreditam que há uma grande chance do suspeito já ter vendido as criptomoedas por moeda fiduciária de diferentes países e ter dividido o valor em diferentes contas.

Sendo assim, continua a investigação e a busca pelo suspeito de roubar o valor milionário dos cofres públicos.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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