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GameStop promove demissões em equipe de criptomoedas

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A empresa GameStop (NYSE: GME), promoveu mais uma rodada de demissões de funcionários, que afetou sua equipe que construía carteira de criptomoedas e NFTs, setor que a empresa buscava emplacar.

O engenheiro de software líder da GameStop, Daniel Williams, confirmou a história na última segunda-feira (5). De acordo com ele, a nova rodada de demissões é grande, e pediu ajuda para que os demitidos encontrem novos empregos.

Nos últimos meses, várias empresas de tecnologia e do mercado de criptomoedas realizaram demissões em massa, com a queda de ações e de moedas digitais.

GameStop promove demissões em equipe de criptomoedas

Ainda não está claro quais os danos na equipe de criptomoedas da GameStop, mas fontes confirmaram ao portal Axios que muitos engenheiros de software da empresa perderam seus empregos.

Só na última segunda, pelo menos seis funcionários da companhia confirmaram publicamente suas rescisões. Publicamente a empresa não confirmou a nova rodada de demissão em massa.

No caso da GameStop, a empresa vinha construindo sua primeira carteira de criptomoedas e NFTs. Após a explosão de suas ações em 2021, a GME teve apoio da comunidade cripto e se mostrava disposta a retribuir a confiança.

Em julho de 2022, uma primeira rodada de demissões já havia chamado atenção para a empresa.

Com as demissões como um rumor de mercado, as ações da GME na NYSE caíram na terça-feira (6), chegando a ser negociada a US$ 24,07, com queda de 5% na sessão. Nesta quarta-feira (7), a GameStop tem de apresentar resultados trimestrais aos investidores e poderá confirmar os desligamentos.

Corretoras de criptomoedas seguem demitindo

As demissões não se restringem para empresas de capital aberto que vinham se ligando às criptomoedas, como a GameStop.

O próprio setor de moedas digitais passa por um recuo significativo em 2022, com muitos funcionários sendo desligados das empresas.

Uma planilha organizada por um jornalista do mercado de criptomoedas informa que só em 2022, mais de 10 mil pessoas foram demitidas. Os motivos são diversos, como falhas de projetos de criptomoedas, baixos volumes em corretoras e um medo geral que toma conta das empresas. Negócios antes “sólidos”, agora buscam se reestruturar com a baixa do bitcoin e diversos colapsos no mercado.

Os dados de um estudo recente realizado pelo CoinGecko, colocou a cidade de São Paulo como a sétima que mais realizou demissões no setor pelo mundo.

Não está claro ainda qual será o balanço de demissões diretas e indiretas envolvendo o mercado de criptomoedas em 2022. Mesmo assim, o ano deva entrar para a história como o pior do setor em número de desligamentos.

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Autor:
Gustavo Bertolucci