Gleen Greenwald volta a defender o Bitcoin: “garante privacidade”

Moeda digital voltou a ser elogiada por jornalista, veja o que ele disse.

O jornalista Glenn Greenwald falou novamente sobre sua admiração pelo Bitcoin, uma moeda que considera privada e promissora. Nos últimos dias, Gleen já havia falado publicamente sobre o Bitcoin em sua participação no Flow Podcast.

Na ocasião, ele falava sobre as eleições presidenciais no Brasil, mas lembrou que o Bitcoin é uma ferramenta importante para evitar a censura da população.

Em sua visão, inclusive, o jornalista acredita que a esquerda brasileira deve estudar mais sobre essa tecnologia, que é muito promissora.

Ao ver Bitcoin sendo utilizado como meio de pagamento em El Salvador, Gleen Greenwald diz que moeda garante a privacidade genuína

Nascido nos Estados Unidos, Gleen Greenwald atualmente mora no Brasil e escreve em alguns portais. Ele é conhecido por ser um dos três fundadores do The Intercept, site que é uma referência no jornalismo investigativo.

Um dos casos que Glenn trabalhou e ganhou notoriedade foi de Edward Snowden, que ajudou a publicar os dados vazados da NSA, quando essa agência vigiava governos de outros países.

Combatente da censura, Glenn defende o uso da criptografia como proteção das pessoas, um ideal bem comum entre os defensores do Bitcoin e parte do Movimento Cypherpunk.

Assim, o jornalista publicou nesta sexta-feira (26) em seu Twitter que o Bitcoin e suas implicações vão muito além de seu uso como moeda, estando ainda em estágios iniciais de sua compreensão. Mesmo assim, esse entendimento está chegando, acredita Greenwald.

Em sua fala, ele lembrou que o Bitcoin tem o potencial de descentralizar o poder, permitindo a população mundial a “privacidade genuína”, evitando então o controle corporativo e estatal das informações. A fala de Gleen foi em comentário a figura de um homem utilizando o Bitcoin em El Salvador, durante a La Bitconf, para comprar cerveja.

“As implicações da tecnologia Bitcoin além de ser apenas uma moeda — e especialmente seu potencial para descentralizar o poder, permitindo a privacidade genuína e evitando o controle corporativo e estatal das informações — está em seus estágios iniciais de compreensão. Mas está chegando.”

Bitcoin é uma moeda totalmente privada?

Com essa narrativa de privacidade, muitas criptomoedas alternativas surgiram no mercado, como a Monero, Zcash, Verge, entre outras mais. Em todos esses projetos, é comum ouvir que “o Bitcoin não é totalmente privado e opções melhores existem”.

Mas a fala de Gleen vem em um momento em que o Bitcoin já atravessou muitos ataques em sua história, sendo um deles o que não é uma moeda verdadeiramente privada. Dessa forma, a fala de Greenwald reforça o entendimento de que o Bitcoin é sim um mecanismo que pode ajudar pessoas a ter privacidade, quando utilizam a tecnologia de forma correta.

Isso porque, o Bitcoin ainda não é uma moeda totalmente anônima e deixa rastros, principalmente quando usada de forma incorreta. A implementação recente do Taproot em sua rede foi um dos mecanismos para se melhorar a privacidade de transações com Bitcoin.

No site Bitcoin.org as pessoas podem entender melhor sobre a privacidade do Bitcoin e como implementar recursos para garantir mais segurança, tornando assim o uso da moeda como disse Gleen.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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