A Rede Globo – sim, a maior emissora do Brasil e a segunda maior do mundo – por meio do seu braço de investimentos Globo Ventures, investiu em uma gestora de criptomoedas brasileira.
Com um aporte total de R$ 135 milhões que teve participação até da Coinbase, maior corretora de Bitcoin dos Estados Unidos, a Hashdex planeja uma expansão internacional.
De fato, a gestora atraiu uma nova classe de investidores para o mercado, fazendo parcerias com bancos e grandes empresas. A Hashdex ganhou mais fama após lançar o primeiro ETF de Bitcoin listado na bolsa de valores brasileira, B3, que conta com mais de 60 mil cotistas hoje.
A custódia das moedas digitais da Hashdex são feitas pela BitGo, Fidelity Digital Assets e Coinbase Custody. Assim, a gestora criou novos produtos com criptomoedas lastreados e auditados pela big four KPMG.
Rede Globo investe em gestora de criptomoedas brasileira
O mercado de criptomoedas brasileiro recebe nesta quarta-feira (12) uma importante informação sobre uma gestora nacional. Ao receber um R$ 135 milhões, a Hashdex se prepara para expandir suas operações.
Isso foi possibilitado, de acordo com informações divulgadas pela Bloomberg, após uma rodada de investimentos privada. Uma das empresas que investiram na Hashdex foi a Globo Ventures, braço de investimento da maior emissora de TV do Brasil.
Outra empresa famosa a investir na gestora de criptomoedas brasileira foi a Coinbase Ventures, o braço de investimentos da maior corretora de Bitcoin dos Estados Unidos, que recentemente listou suas ações na Nasdaq.
Famosa no mercado de investimentos de risco, a multinacional japonesa Softbank também fez aportes na Hashdex. A rodada, que foi liderada pela Valor Capital, ainda atraiu investimentos da Endeavor Catalyst, Alexia, Igah, Canary e Fuse.
Expansão internacional em breve e grande aumento no quadro de funcionários são projetados após captação
Após a captação dos US$ 26 milhões de grandes investidores, a Hashdex já planeja os próximos passos. Com 25 funcionários atualmente, a gestora de criptomoedas brasileira planeja chegar até o final de 2021 com cerca de 100 pessoas.
Esse reforço no time seria para ajudar na expansão internacional da Hashdex, que deverá buscar novos mercados. O CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, disse para à que apesar da expansão internacional, a empresa está focada em atender, inclusive com novos produtos, o mercado brasileiro de criptomoedas.
A Hashdex começou a funcionar em 2018 e registra desde então um grande crescimento. Com o negócio auditado e uma equipe multidisciplinar e com passagem por grandes empresas, como Apple, IBM, Oracle, Microsoft, BNDES, a gestora apresenta a investidores novos investimentos com criptomoedas, mercado que passa por um de seus momentos mais importantes na história.