Google Cloud integra nova blockchain, mas criptomoeda segue em queda

A Flare foi integrada pelo Google Cloud em seu ecossistema de Web 3.0, mas a criptomoeda do projeto não reagiu positivamente.

O Google Cloud lançou nos últimos dias a integração com mais uma blockchain, a Flare, que promete desenvolver um ecossistema de Web 3.0 para desenvolvedores.

Contudo, o que chamou atenção envolve o fato da comunidade cripto não ter se atentado ao projeto, lançado no início de 2023.

Isso porque, desde janeiro, o preço da Flare despencou 80%, caindo de US$ 0,15 para os atuais US$ 0,029. Nos últimos sete dias, a criptomoeda FLR perdeu 8% de valor, ignorando o fato de ser uma das novas integrantes do ecossistema Google Cloud.

Google Cloud já integrou 16 APIs de blockchains para desenvolvedores

Com a nova listagem da Flare no dia 27 de abril de 2023, o Google Cloud alcançou a marca de 16 APIs de blockchains configuradas em sua solução de nuvem.

O Google Cloud é uma plataforma de nuvem pública, o que significa que os usuários podem acessá-la pela Internet e pagar apenas pelos recursos que utilizam, o que os torna escaláveis e econômicos. A plataforma também fornece recursos para ajudar as empresas a gerenciar sua infraestrutura de TI e garantir a conformidade regulatória e de segurança.

As chamadas API Web3 do Google Cloud agora se conecta com as blockchains: Algorand, Bitcoin, BNB Smart Chain, Coston, Coston Explorer, Coston2, Coston2 Explorer, Coston2 Rosetta, Dogecoin, Ethereum, Flare, Flare Explorer, Flare Rosetta, Litecoin, Songbird, Songbird Explorer, XRPL.

Ou seja, mesmo com novas opções envolvendo a integração da criptomoeda Flare no Google Cloud, o mercado segue acompanhando com cautela o projeto, com seu preço em queda.

Integrações Web 3.0 do Google Cloud pressionam concorrentes

Vale lembrar que o mercado de criptomoedas e blockchain, antes marginalizado e associado a crimes cibernéticos, hoje evoluiu para um ambiente de grande desenvolvimento tecnológico. As grandes empresas não podem mais ignorar a presença da tecnologia, já adotada por países em larga escala.

No Brasil, por exemplo, há vários projetos envolvendo blockchains públicas e privadas. Um caso em destaque hoje é o Real digital, CBDC brasileira que utiliza uma blockchain privada compatível com Ethereum Virtual Machine.

Mas com as novas integrações do Google Cloud envolvendo a chamada Web3, os concorrentes da solução começam a ser pressionados pela evolução da ferramenta.

No mercado de computação em nuvem, por exemplo, Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure, IBM Cloud, Oracle Cloud e Alibaba Cloud também observam com atenção o mercado de blockchain e criptomoedas.

O serviço de nuvem do Google oferece uma ampla gama de serviços, incluindo armazenamento de dados, análise de dados, inteligência artificial, aprendizado de máquina, entre outros. Além disso, a plataforma oferece suporte para várias linguagens de programação, frameworks e plataformas de desenvolvimento, o que a torna uma escolha popular para desenvolvedores de software e engenheiros de dados.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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