“Governo precisa de ferramenta para rastrear e reverter transações de criptomoedas”, diz político dos EUA

Foster defendeu seu ponto de vista ao falar da possibilidade de crimes envolvendo criptomoedas ou então roubos e assaltos, o que já acontece atualmente. 

Os governos estão muito preocupados com as criptomoedas por causa do anonimato que elas oferecem e por isso não é incomum encontrar autoridades querendo encontrar maneiras de rastrear e controlar esses ativos digitais. O mais novo membro do governo advogando para mais controle no setor é o deputado Bil Foster, do partido Democrata de Illinois.

O candidato democrata disse em uma recente entrevista à Axios que os criminosos estão ficando cada vez mais inteligentes em relação aos limites do criptomercado e do Bitcoin, especificamente. Com isso, eles sabem que o Bitcoin não é uma grande ferramenta para esconder suas transações e por isso estão movendo para outras alternativas para atividades ilícitas.

Com isso, o governo deveria não apenas descobrir maneiras de rastrear transações, mas desenvolver ferramentas para reverter transações.

“A segunda decisão fundamental que devemos fazer sobre os ativos digitais é – não apenas sobre eles serem realmente anônimos – ou se tem uma forma de desmascarar os participantes da rede, mas também, se tem uma ferramenta ou caminho para reverter transações fraudulentas ou feitas por engano.”

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Foster defendeu seu ponto de vista ao falar da possibilidade de crimes envolvendo criptomoedas ou então roubos e assaltos, o que já acontece atualmente. 

“Um exemplo simples disso é se alguém te arrastar para um lugar, colocar uma arma na sua cabeça e falar ‘pega seu celular e transfira todos os seus Bitcoins para minha carteira’, quer dizer que você só deu azar e pronto?”

Teoricamente, em casos como esse, a pessoa realmente perde suas moedas e pode nunca mais recuperar esses valores investidores. Atualmente isso acontece pouco, já que o Bitcoin não está nem perto de ser tão usado quanto o dinheiro, mas e no futuro?

“Será que você pode ir para a corte, desmascarar os criminosos e será que a corte pode, caso decida que a transação foi fraudulenta, criminal ou errada, ter acesso a uma chave bem guardada ou um backdoor criptográfico que permita que eles revertam a transação na blockchain.”

Claro, a opinião do congressista não é nem um pouco bem-vinda pelos entusiastas da criptomoeda, já que vai contra alguns dos princípios do Bitcoin, e até mesmo Foster reconhece isso.

Mas mesmo sabendo que isso pode irritar muitas pessoas, o político acredita que muitos achariam interessante ter um terceiro envolvido de alguma forma que possa recuperar os valores roubados, perdidos ou enviados por engano.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.
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