Maior fundo de bitcoin enfrenta crise e pode trazer mais caos para o mercado

A Grayscale é uma das maiores empresas do mercado e parece não ter motivos para um colapso. Mas vale lembrar que a FTX era a terceira maior corretora do mundo.

A queda da FTX trouxe muitos problemas para todo o mercado de criptomoedas, principalmente o medo de que a situação possa se repetir e, infelizmente, essa é uma possibilidade.

O maior fundo de bitcoins do mundo, o GBTC, tem levantado muitas preocupações de que pode estar prestes a sofrer um colapso, resultado do efeito dominó causado pela FTX.

O GBTC, ou Grayscale Bitcoin Investment Trust, é um fundo de investimento de bitcoin controlado pela Grayscale, um dos principais nomes do mercado de criptomoedas. Com operação em Delaware, um dos estados mais amigáveis do setor nos EUA, o GBTC possui 635 mil bitcoins. 

Um dos pontos que vem causando preocupações para alguns é como esses bitcoins são armazenados. A própria Grayscale não armazena criptomoedas, terceirizando essa função para a maior plataforma cripto dos EUA, a Coinbase.

Porém, essa grande quantidade de bitcoins também não fica com a corretora, mas sim em um segundo serviço com carteiras frias.

GBTC em crise

O colapso da FTX está ligado diretamente com como os fundos dos clientes não foram administrados corretamente e usados para cobrir o rombo da Alameda Research, empresa irmã da FTX. Poderia o GBTC cair na mesma armadilha?

O problema está justamente na falta de resposta e transparência da Grayscale. Após o fim da FTX em novembro, a Grayscale se recusou a divulgar informações sobre suas reservas, dizendo que a custódia de seus ativos era feita pela Coinbase.

Em meio a uma das maiores crises do mercado, causada por falta de transparência de diversas empresas, a recusa da Grayscale não inspirou nenhuma confiança.

Ao mesmo tempo, o fundo GBTC está com “desconto”, com o ‘bitcoin’ sendo “vendido” por metade do preço, demonstrando a desvalorização do fundo de investimento em relação à moeda real.

De forma simples: A confiança está baixa e a Grayscale não está fazendo muita coisa para resolver a situação. 

E se a Grayscale quebrar, o que acontece?

Enquanto todos estão preocupados com a possibilidade de o fundo de investimentos da Grayscale acabar em desastre, é importante entender o porquê isso é particularmente perigoso.

Se a Grayscale fechar seus dois fundos principais, mais de 3 milhões de Ethereum e mais de 630 mil bitcoins poderão ser despejados no mercado. Com a atual baixa liquidez e expectativas negativas, o surgimento de uma quantia tão grande em venda livre pode provocar um verdadeiro colapso.

A ideia por trás da dinâmica de oferta e demanda será praticamente aniquilada e sem chance de recuperação. Dificilmente alguém terá mais de US$ 3 bilhões para tirar todas essas moedas de circulação.

Com isso, o preço do bitcoin pode despencar ainda mais. Considerando o momento delicado que o mercado de criptomoedas atravessa, qualquer “cambaleada” desse tipo, mesmo que seja apenas um susto, afeta consideravelmente o preço.

A Grayscale é uma das maiores empresas do mercado e parece não ter motivos para um colapso. Mas vale lembrar que a FTX era a terceira maior corretora do mundo.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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