Hacks de criptomoedas cresceram em 2022, mas com valores menores; veja os 10 maiores

Apesar do número impressionar, esta foi a menor quantia perdida em hacks dos últimos três anos.

Apesar de o número de hacks ter crescido 28% em 2022, a quantidade roubada caiu significativamente no período. Segundo relatório da SlowMist, 303 hacks foram responsáveis por perdas superiores a R$ 20 bilhões.

Seguindo, a empresa de segurança aponta que os alvos preferidos dos hackers foram projetos de DeFi, NFT e pontes (bridges). Enquanto isso, corretoras estão se mostrando cada vez mais seguras contra ataques, registrando o menor número dos últimos três anos.

Mesmo assim, a falência de gigantes como a FTX ainda mostra que o setor ainda não está tão maduro quanto investidores e investidores gostariam. Ou seja, corretoras jamais devem ser utilizadas como carteiras.

Os três maiores hacks de criptomoedas de 2022

Criada pela Sky Mavis, empresa responsável pelo jogo Axie Infinity, a rede Ronin sofria um ataque ainda em março de 2022, mas nenhum outro foi tão grande quanto este. No total, R$ 3,25 bilhões em ETH e USDC foram roubados da plataforma.

Sete meses depois, em outubro, a Binance admitia que a BNBChain havia sido hackeada após uma falha na ponte (entre BEP2, BEP20 e BSC) ser explorada. Na data, as perdas em BNB foram avaliadas em R$ 3 bilhões.

Com valores um pouco mais distantes, de R$ 1,6 bilhão, a Wormhole completa a lista dos três maiores hacks de criptomoedas de 2022. No ataque, ocorrido ainda em fevereiro, o hacker conseguiu roubar 93.750 ETH e 432.662 SOL.

Lista dos 10 maiores hacks de 2022

Completando a lista de vítimas dos 10 maiores hacks de 2022 estão os projetos Beanstalk, Wintermute, Nomad, Elron, Mango, Harmony e Qubit. Somados, estes dez apresentam perdas superiores a R$ 12,5 bilhões, mais da metade de todo montante envolvido nos 303 roubos do ano passado.

  • Ronin Network — R$ 3,25 bilhões
  • BNBChain — R$ 3 bilhões
  • Wormhole — R$ 1,6 bilhão
  • Beanstalk — R$ 971 milhões
  • Wintermute — R$ 854 milhões
  • Nomad — R$ 822 milhões
  • Elrond — R$ 550 milhões
  • Mango — R$ 535 milhões
  • Harmony — R$ 535 milhões
  • Qubit — R$ 427 milhões

Apesar do número impressionar, esta foi a menor quantia perdida em hacks dos últimos três anos. Enquanto cerca de R$ 20 bilhões foram roubados em 2022, a cifra é bem menor que de 2021, quando a conta ultrapassou os R$ 52 bilhões. Já em 2020, o valor perdido em hacks alcançou os R$ 23 bilhões.

Número de hacks (em azul) aumentou em 2022, mas quantias roubadas (em laranja) foi menor. Fonte: SlowMist/Reprodução.
Número de hacks (em azul) aumentou em 2022, mas quantias roubadas (em laranja) foi menor. Fonte: SlowMist/Reprodução.

Hacks em corretoras vem caindo ano a ano

Outro dado exposto pela SlowMist aponta quais são os principais alvos dos hackers. DeFi, NFT e pontes estão apresentando um crescente número de casos, já corretoras de criptomoedas estão no caminho contrário.

Enquanto 29 corretoras foram hackeadas em 2020, este número caiu para 15 em 2021 e para apenas 10 em 2022. Apesar disso, a recente quebradeira de corretoras, por outros motivos, ainda distancia investidores e acaba sujando a imagem das criptomoedas.

Alvos de ataques hacks no setor de criptomoedas nos últimos 3 anos. Fonte: SlowMist.
Alvos de ataques hacks no setor de criptomoedas nos últimos 3 anos. Fonte: SlowMist.

Por fim, outro ponto que pode ter contribuído para hacks de menor tamanho monetário em 2022 foi a própria queda do mercado. De qualquer forma, a quantidade crescente mostra que empresas e projetos devem continuar investindo em segurança.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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