Dessa vez o halving do Bitcoin pode ter um resultado bem diferente, entenda

A movimentação pré-halving é similar com a atual situação do Bitcoin, indicando a possibilidade de que vamos ter um futuro parecido, no entanto, a crise causada pelo coronavírus precisa ser considerada.

O halving do Bitcoin continua sendo um evento altamente aguardado por todo o mercado de criptomoedas, sendo um ponto crítico para a movimentação futura da principal moeda digital do mundo.

Existem diferentes teorias de como o preço do Bitcoin vai reagir, com muitos apontando em uma repetição da história. O contribuidor da Forbes, Clem Chambers, acredita que dessa vez podemos ter um resultado diferente, ainda que positivo.

Chambers citou como, apesar do halving ser sempre igual, estamos vivendo em um mundo completamente diferente de 2012 e 2016 e que isso terá um impacto em como o halving vai funcionar e, principalmente, como será o futuro do Bitcoin.

“O único momento em que o passado pode indicar o futuro é quando existe uma força similar atuando. O halving do Bitcoin deveria ser um evento repetido.”

Segundo o artigo o halving é visto pela maioria das pessoas como algo muito positivo. Atualmente, 1800 Bitcoins são produzidos todos os dias, cerca de US$ 16 milhões no preço atual.

Esse valor precisa ser absorvido pelo mercado, com um número maior de compradores para evitar que a oferta seja menor que a demanda.

A partir do dia 11 de maio (mais ou menos), esse valor cai pela metade e esse equilíbrio se torna ainda mais favorável para a demanda.

Se o influxo de dinheiro continuar constante, o preço vai subir até o momento que o os vendedores quiserem liquidar seus lucros. Chambers nota que isso vai acontecer bem depois do que nas últimas vezes.

“Esses novos vendedores são notoriamente mais gananciosos, com isso, o novo ponto de equilíbrio deve ser muito mais alto.”

Movimentos históricos do Bitcoin durante o halving

Gráficos apresentado por Chambers mostrando o momento pré-halving (acima) e pós-halving (abaixo) do Bitcoin.

O artigo de opinião também chama a atenção para as movimentações histórias do BTC. Esse é um dos dados mais utilizados pelos apoiadores da moeda para afirmar que teremos um momento de alta no futuro próximo.

Gráfico mostrando o preço do Bitcoin atualmente.

A movimentação pré-halving é similar com a atual situação do Bitcoin atualmente, indicando a possibilidade de que vamos ter um futuro parecido, no entanto, a atual crise precisa ser considerada.

“Existem claros paralelos entre esses gráficos, mas também diferenças óbvias e sem dúvidas elas são causadas pela queda do coronavírus. O halving é positivo, mas o vírus e os seus efeitos adversos superam todos os outros fatores.”

Inflação vs Deflação

Nota de 500 bilhões impressa pela Iugoslávia durante uma das piores inflações da história.

Chambers acredita que o mercado seguirá dois caminhos no futuro próximo: Inflação ou Deflação. Com aqueles que atuam de forma prática no mercado apostando na inflação enquanto alguns economistas apostam em uma deflação.

Qual caminho o mercado vai seguir vai influenciar o futuro de toda a criptoeconomia e Chambers aponta para três prontos principais que vão influenciar no valor do Bitcoin:

  • A inflação/deflação de moedas fiduciárias – Um ouro digital como o Bitcoin vai adorar a inflação. A deflação terá um efeito negativo.
  • Liquidez financeira global – Se o dinheiro for ilíquido, todos os ativos digitais vão quebrar, afinal, o dinheiro “ainda é rei”. O oposto vai ser bom para as criptos.
  • Espanto global: O “Bitcoin” ama guerras econômicas, brigas, guerras e qualquer coisa que pode fazer as pessoas comprarem bitcoin para mover, esconder, viajar ou proteger o seu dinheiro.

Com esses fatores em mente, o criptomercado está em um bom momento com uma nova guerra comercial entre China e EUA começando, o mercado chinês desvalorizando, uma dinâmica de lockdown global, uma grande onde de incerteza, o próprio coronavírus e o halving.

Com tudo isso, não é surpresa que o Bitcoin está valorizando. E o mundo todo parece caminhar para uma grande inflação, fortalecendo a alta do Bitcoin, apesar da insolvência representar um grande problema.

Chambers disse acreditar que os economistas do mundo tentaram reutilizar a estratégia de 2009 para combater a crise e traze um estado de deflação para o mercado de forma geral.

Mas acredita que os Bancos Centrais precisarão fazer um intenso malabarismo para conseguir realizar essa façanha.

Sendo assim, esse halving será sem dúvidas o mais diferente e com resultados mais discrepantes até o momento. E no longo prazo, podemos ter mudanças ainda maiores em todo o setor financeiro.

“Se nós ficarmos com uma inflação, o preço do Bitcoin vai se tornar incontrolável. Sendo assim, eu continuo comprando.”

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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