O poder de computação dos mineradores de bitcoin atingiu o patamar de 98 milhões de tera-hash por segundo, ultrapassando a marca máxima de 2018 durante a alta do preço do BTC, que fora de 60 milhões, a relação entre o topo antigo, de 60, e o novo, de 98, curiosamente corresponde a proporção áurea, que é de 1.618.
Tal aumento no hash rate deve-se ao preço do Bitcoin ter triplicado desde a sua baixa recente e essencialmente graças a novos equipamentos que são capazes de gerar mais cálculos por segundo consumindo menos energia.
As novas ASICs estão entrando no mercado e a estimativa é que os mineradores consigam lucrar cerca de 3000 dólares por cada BTC minerado com tal equipamento.
Com o atual hash rate e preço do Bitcoin, ASICs antigas como a S9 da Bitmain estão tendo prejuízo ao minerar com um custo de energia de 0,10 USD.
O preço agora tornou-se um ponto crucial para as máquinas antigas, caso o preço se mantenha na casa dos 10 mil dólares, elas se tornarão obsoletas na maioria dos lugares (considerando o custo da energia) conforme a nova geração é ligada na tomada.
Caso o preço caia, não há saída para elas. Caso o preço suba, elas tem chance de sobreviver até o próximo halving do Bitcoin. Dito isto, tais mineradores não estão propensos a despejar as suas moedas recém-geradas no mercado, já que isso poderia fazer seu rendimento piorar.
O hash rate do Bitcoin é essencial para a sua segurança, quanto maior é o poder computacional da rede, mais difícil e custoso fica para realizar um ataque a esta rede descentralizada. A segurança do Bitcoin depende de seu preço e também pela evolução tecnológica que consegue aperfeiçoar as máquinas em termos de consumo de energia.
Outras blockchains já estão usando o hash rate do Bitcoin para proteger as suas próprias redes, através do delayed Proof-of-Work, como é o caso da Komodo.
Faltando menos de 250 dias para o halving, boa parte dos mineradores terão que modernizar seus equipamentos, mais cedo ou mais tarde.