Homem que jogou R$ 1 bilhão em bitcoin no lixo recomenda outra criptomoeda e zomba do bitcoin

Mostrando bom humor, mesmo com R$ 1 bilhão perdido em algum lixão do Reino Unido, o britânico fez um jogo de palavras com a Lightning Network, apontando que “não funciona” (network/not work).

Enquanto limpava seu escritório em 2013, James Howells acabou jogando um disco rígido (HD) no lixo. Dentro dele estavam as chaves privadas que davam acesso aos seus 8.000 bitcoins, hoje avaliados em mais de R$ 1 bilhão.

Desde então, o britânico está em uma caça ao tesouro para recuperar sua fortuna. Seu último plano, divulgado em 2022, envolvia uma soma de R$ 60 milhões e cachorros-robôs da Boston Dynamics. No entanto, não foi suficiente para obter autorização do govero para escavar o lixão.

Além dos 8.000 Bitcoin (BTC), tal HD também contém 8.000 Bitcoin Cash (BCH) e outros forks menores. Apesar de parecerem iguais, a diferença é gritante. Enquanto 8.000 BTC valem R$ 1 bilhão, 8.000 BCH valem apenas R$ 4,5 milhões.

Mesmo valendo 222 vezes menos, Howells parece mais interessado nesta cópia do que no próprio Bitcoin. Em uma série de tuítes publicados nas últimas semanas, o britânico aproveitou para zombar do congestionamento na rede do bitcoin enquanto defendia o BCH.

“Coisas que aprendemos esta semana…

— Big blockers estavam certos!
— O BTC não pode limpar 500.000 transações da mempool.
— Ordinals, [são] muito engraçados.
— Os desenvolvedores do Core censurarão as transações de que não gostam.
— Lightning Notwork [1] ainda é um saco de merda centralizado.
— Maximalistas estão em modo de colapso.”

[1] Mostrando bom humor, mesmo com R$ 1 bilhão perdido em algum lixão do Reino Unido, o britânico fez um jogo de palavras com a Lightning Network, apontando que “não funciona” (network/not work).

James Howells publicou mais defesas ao Bitcoin Cash

Em suma, todas as transações de Bitcoin ficam/ficarão guardadas para sempre pelos nodes da rede. Portanto, os blocos pequenos são uteis para evitar que o tamanho da blockchain se torne gigante a ponto de dela ser hospedada apenas por poucos players em data centers.

Além disso, eles também servem como um filtro de spam. Afinal, encarecem ataques a ponto de torná-los inconcebíveis por um longo período.

Mesmo conhecendo o Bitcoin desde 2009, James Howells ainda não entendeu esse conceito básico. Através de suas redes sociais, continuou defendendo os “blocos grandes” do mais famoso, porém morto, clone do Bitcoin.

“Ontem o Bitcoin Cash passou por uma atualização de rede”, comentou o britânico sobre a chegada de tokens na rede. “Devido à nova funcionalidade, as transações on-chain de BCH cresceram de 25.000 por dia para mais de 125.000 por dia. Um aumento de cinco vezes ‘do dia para a noite’, capacidade que grandes blocos podem suportar sem suar.”

Continuando seu discurso, afirmou que “a mempool [do Bitcoin Cash] está vazia no momento” e que as taxas de transação continuaram em 1 centavo de dólar mesmo com o pico de transações.

“BCH poderia lidar com um aumento de cinquenta vezes no volume de transações, se necessário! Agora me diga que Bitcoin Cash não é o Bitcoin.”

Completando o circo, surge o defensor de outro clone do Bitcoin, o Bitcoin Satoshi Vision (BSV). No comentário, o usuário afirma que “o BSV lida com 100.000 transações a 2.000 avos de centavo, mais rápido e mais barato.”

Por fim, enquanto o BTC possui um valor de mercado de R$ 2,5 trilhões, o BCH vale R$ 10,9 bilhões e o BSV apenas R$ 3,1 bilhões. Ou seja, o mercado parece ter uma boa impressão de que quanto maior o bloco, pior o projeto.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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