No dia 23 de junho, autoridades brasileiras e argentinas colaboraram para prender três fugitivos da Operação Halving. Os foragidos foram flagrados tentando cruzar a fronteira Brasil-Argentina em Foz do Iguaçu/PR.
Dois dos presos são os ex-comparsas de Antônio Neto Ais, o casal Arthur e Sabrina Lima, alvos da Operação Halving. Desde maio de 2023, o casal estava foragido das autoridades brasileiras, com mandado de prisão em aberto.
A Braiscompany é uma das maiores pirâmides financeiras alvos da PF no Nordeste brasileiro, que utilizava a imagem das criptomoedas para prometer grandes lucros no mercado.
Informações do Paraíba Já indicam que Arthur Lima era um dos responsáveis pela filmagem das produções da pirâmide financeira. Além disso, ele atuava como uma espécie de assessor especial do líder do esquema fraudulento.
Autoridades da Argentina entregou casal para PF, os três estavam na lista vermelha da Interpol
Os três indivíduos estavam foragidos desde maio de 2023, após a expedição de mandados de prisão contra eles pela 4ª Vara Federal de Campina Grande, localizada no estado da Paraíba, Brasil.
Ao descobrir o plano de fuga dos suspeitos, a Polícia Federal brasileira prontamente iniciou diligências e buscou o auxílio das autoridades paraguaias e argentinas caso os fugitivos tentassem entrar em território estrangeiro. Esses indivíduos estavam, de fato, na lista de procurados da Interpol.
Os três indivíduos procurados pelas autoridades foram detidos pela Gendarmeria no controle alfandegário quando tentavam entrar em território argentino em momentos distintos.
Na mesma sexta-feira, dois dos detidos foram expulsos da Argentina e entregues à Polícia Federal do Brasil na alfândega da Ponte Internacional Tancredo Neves, para serem posteriormente apresentados ao tribunal competente.
O terceiro foragido, de acordo com nota da PF, aguarda a conclusão dos trâmites burocráticos antes de ser entregue às autoridades brasileiras.
Operação Halving segue procurando líderes
Em fevereiro de 2023, foi lançada a Operação Halving nos estados da Paraíba e São Paulo. Seu objetivo primordial era combater crimes contra o sistema financeiro e o mercado de capitais, supostamente cometidos por sócios de empresa especializada em criptomoedas.
No caso da Braiscompany, o golpe deixou um rastro de mais de 2 bilhões de reais, de acordo com a investigação da PF em todo o país. Seus principais líderes, Antônio Neto e Fabrícia Campos seguem foragidos e procurados, visto que também estão na lista vermelha da Interpol.
Em dados recentes de localização do CEO da pirâmide, o Instagram mostrava que Antônio Neto estava na Argentina. De qualquer forma, clientes da empresa aguardam a prisão do casal, em busca de reaver seus investimentos.
O Livecoins não conseguiu contato da defesa dos suspeitos presos, mas o espaço segue disponível para manifestações.