Inverno das criptomoedas só vai piorar, diz co-fundadora da Tezos

Na próxima semana completaremos um ano desde o topo do Bitcoin. Desde então, a maior criptomoeda do mercado já perdeu 70% de seu valor e outras menores apresentaram quedas ainda maiores. Entretanto, Kathleen Breitman acredita que o inverno cripto só vai piorar.

Co-fundadora da Tezos — 43ª maior criptomoeda do mercado, apesar de uma queda de 85% — Breitman aponta que o motivo da desvalorização está ligado a política monetária dos bancos centrais, que agora estão cortando incentivos para controlar a inflação de suas moedas estatais.

“Havia muito dinheiro fácil entrando no sistema e acho que estava alimentando artificialmente uma série de coisas diferentes, principalmente as avaliações dessas empresas.”

Seguindo com suas declarações para a CNBC, Breitman também apontou que a queda está afetando toda indústria, desde NFTs até DeFi. Além disso, empresas ainda estão realizando demissões em massa e algumas mineradoras de BTC estão à beira da falência.

Sobre DeFi, a co-fundadora da Tezos nota que o dinheiro fácil acabou. Ou seja, os altos rendimentos sumiram e este era o único incentivo de muitos projetos. Entretanto, nota que quem ficou está criando comunidades, o que pode fortalecer os sobreviventes.

Inverno cripto deve ficar ainda mais frio

Com o Bitcoin estático em US$ 20.000 após uma queda de 70%, mineradoras seguiram expandindo, mas agora estão até mesmo vendendo suas próprias ações para não dar calote no pagamento de empréstimos.

Além disso, corretoras e outras empresas que despejaram dinheiro com anúncios milionários não param de cortar gastos. Isto pode ser visto principalmente pelas demissões em massa, que ainda causam manchetes.

Entretanto, Kathleen Breitman acredita que ainda não estamos prontos para uma reversão do mercado. Ao ser questionada sobre o inverno das criptomoedas, a co-fundadora da Tezos foi direta.

“Oh, acredito que só vai piorar.”

Como exemplo, apontou que a OpenSea, maior mercado de NFTs, teve US$ 300 milhões de vendas em setembro do ano passado. Já no mesmo período de 2022, este número caiu 97% com o volume caindo para apenas 9 milhões de dólares.

Nesta quarta-feira (2), o Fed elevou novamente a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, pressionando ainda mais os mercados. Entretanto, Breitman comentou que nem mesmo uma pausa nesta escalada, estimada para acontecer no próximo ano, deve ajudar o mercado das criptomoedas.

“As coisas que são úteis vão florescer, mas isso é a minoria das criptomoedas.”

Por fim, estamos próximos a completar um ano desde que o mercado atingiu seu topo, quando o Bitcoin tocou os US$ 69.000, e ainda é possível ver demissões em massas e gigantes falindo. Olhando pelo lado positivo, muitos acreditam que aqueles que saírem vivos deste inverno estarão mais fortes para uma possível nova alta dos mercados.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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