Investidor perde meio milhão em corretora de criptomoedas e recebe resposta inusitada: “problema é seu”

O hack teria acontecido há quase um ano. No entanto, a vítima não parece ter encontrado nenhuma saída para reaver o montante que, segundo depoimento, era equivalente a 90% de suas economias.

Um investidor que perdeu US$ 96.000 (R$ 495.000) em criptomoedas após ter seu celular invadido deseja que a corretora Coinbase reembolse o montante perdido. O caso foi parar nos tribunais americanos.

Em resposta, a Coinbase afirmou que a culpa é inteiramente do cliente, notando que ele é o responsável por manter a segurança de seus dispositivos, senhas e códigos de 2FA.

O hack teria acontecido há quase um ano. No entanto, a vítima não parece ter encontrado nenhuma saída para reaver o montante que, segundo depoimento, era equivalente a 90% de suas economias.

O que alega a vítima do hack?

Explicando o hack, Jared Ferguson conta que recebeu um SMS da T-Mobile na madrugada do dia 9 de maio de 2022. A mensagem afirmava que uma troca do SIM havia sido requisitada, algo que não aconteceu.

Ao acordar na manhã daquele mesmo dia, a vítima percebeu que seu celular estava sem sinal. Sem entender a gravidade do que estava acontecendo, Ferguson comprou um chip novo no dia seguinte.

A surpresa, entretanto, aconteceu quando Ferguson acessou sua conta da corretora Coinbase. Segundo a vítima, US$ 96.000 foram sacados de sua conta, obviamente sem sua autorização.

Tal montante era equivalente a 90% de todas as suas economias.

Coinbase não quer ressarcir vítima de hack

Tentanto obter um reembolso por parte da corretora americana, Ferguson recebeu uma resposta desencorajadora. “Os clientes […] são responsáveis por qualquer atividade que ocorra quando esses dispositivos ou senhas estão comprometidos”, respondeu a Coinbase em um e-mail enviado a vítima.

“Note que você é o único responsável pela segurança de seu e-mail, suas senhas, seus códigos 2FA e seus dispositivos”, continuou a corretora.

No entanto, Jared Ferguson alega, entre outros pontos, que os saques ocorreram “em um novo dispositivo e um novo endereço IP não associado anteriormente à Conta”. Seguindo, também nota que sua senha foi redefinida antes de sua conta ser esvaziada e que o saque “ocorreu sem reconhecimento facial, que havia sido previamente ativado.”

Por fim, a vítima do hack usou diversas referências a leis bancárias no processo. No entanto, vale notar que a Coinbase não é um banco, mas sim uma corretora de criptomoedas e o juiz do caso deve desconsiderá-las.

Portanto, este é mais um lembrete que corretora não é carteira e que investidores devem tomar cuidados com a segurança de suas criptomoedas. Em caso de grandes valores, o mais indicado é uma carteira de hardware.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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