O grande banco JPMorgan, que recentemente pediu um registro no Brasil para sua carteira, agora começa a testar sua criptomoeda. De acordo com a CNBC, até uma divisão própria foi criada para lidar com o setor.
Em 2020 o setor das criptomoedas volta a ficar aquecido no mundo, em meio a crise do COVID-19. O Bitcoin, por exemplo, superou o maior preço de 2019 e segue negociado acima de U$ 13700 hoje.
Com o mercado imerso em inovações e uma busca por estabilidade, grandes empresas começam a mergulhar no setor. Uma delas, o JPMorgan, já está ligado às criptomoedas há alguns anos.
Contudo, o banco ainda não havia começado a testar sua criptomoeda própria, a JPM Coin.
JPMorgan começa testes com sua criptomoeda junto a parceiro
O JPMorgan Chase era um dos principais críticos do Bitcoin até alguns anos atrás. No entanto, gradualmente o banco começou a observar com atenção a tecnologia e até entrar no mercado.
Uma das inovações do banco no setor de criptomoedas foi a criação de sua própria moeda. Chamada de JPM Coin, a inovação é esperada como mais uma opção para empresas tradicionais.
Isso porque, com uma carteira extensa de clientes, o banco dos EUA poderia ajudar principalmente em transações internacionais. A criptomoeda do banco inclusive deverá utilizar a tecnologia blockchain.
De acordo com a CNBC, o JPMorgan começou os testes com um grande parceiro internacional de tecnologia. Os testes começaram a realizar o processamento de pagamentos 24 horas por dia e sete dias por semana.
Apesar da informação dos testes que estão em condução, após anos do início do desenvolvimento, o JPMorgan não revelou o nome do parceiro. Mesmo assim, há uma imensa expectativa deste lançamento para clientes institucionais.
JPMorgan criou divisão própria para trabalhar em projeto de moeda digital, na última semana, pediu registro no Brasil
Vale o destaque que na última semana, como havia anunciado o Livecoins, o JPMorgan começou a olhar o setor de criptomoedas no Brasil. Isso porque, o banco pediu o registro da marca de sua carteira de criptomoedas, a “J.P. MORGAN WALLET”.
Além disso, a CNBC destacou que o banco agora terá até uma divisão própria para lidar com as criptomoedas. Chamada de Onyx, contará com 100 integrantes em um primeiro momento, todos focados em desenvolver a criptomoeda do JPMorgan.
O banco ainda pretende inovar um setor bancário tradicional nos últimos anos, que é o cheque. Emitido em versões de papel até hoje, o cheque poderá passar a ser emitido em blockchain.
Os estudos do JPMorgan dão conta que é possível realizar a emissão com segurança. O CEO da Onyx, que desenvolve essa solução, estimou para a CNBC que o JPMorgan pode economizar 75% com uma solução blockchain para emissão de cheques.
Na última semana, o PayPal já havia anunciado sua entrada no setor de Bitcoin. Em 2020, inúmeras empresas tem se aproximado das moedas digitais, fator que impulsionou o preço do Bitcoin.