A marca de luxo Louis Vuitton conseguiu junto ao INPI no Brasil o registro de sua marca que tem até a tecnologia blockchain dentre as especificações.
No mundo todo, a Louis Vuitton tem um problema grande com a reprodução de seus produtos sem a autorização da empresa. Criada em 1896 por George Vuitton, a empresa enfrenta desde os primórdios as réplicas que tentam se aproveitar do sucesso da marca.
No caso da sua marca registrada no Brasil, publicada pelo INPI nesta terça-feira (20), a Louis Vuitton pediu que sua marca francesa fosse reaproveitada no país, seguindo o Protocolo de Madri.
Louis Vuitton consegue registro de marca no Brasil, com tecnologia blockchain em especificações
A empresa Louis Vuitton tem um compromisso grande com a sua tradição no mercado de luxo, tendo uma área dedicada a lidar com o uso correto de sua marca em produtos pelo mundo.
Assim, em 2019, a empresa fez o depósito no INPI no Brasil, pedindo seu registro de marca no país. O processo chegou até a autarquia federal brasileira poucos meses após o Brasil aderir ao Protocolo de Madri, que permite o registro internacional de empresas em mais de 120 países.
No início de 2020, o pedido foi recebido pelo INPI, onde tramitou com prioridade, até ser finalmente concedido. O registro de designação foi publicado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial nesta terça.
Vale o destaque que o CEO da LVMH, Bernard Arnault, é o segundo homem mais rico do mundo atualmente, segundo a Forbes.
Histórias da Louis Vitton relacionadas ao mercado de criptomoedas
Em 2018, a marca subsidiária da LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton SE), a relojoaria Hublot, lançou um relógio de luxo inspirado no Bitcoin. O produto só teve 210 unidades criadas, uma referência ao suprimento máximo de 21 milhões de bitcoins.
A própria Hublot, em 2020, iniciou um processo de autenticar seus relógios na blockchain AURA, prevenindo assim que itens falsos utilizem a imagem da marca. Essa rede foi construída pela Microsoft e Consensys, com objetivo de ajudar consumidores a rastrear seus pedidos e garantindo sua autenticidade.
Não está claro se esta é a blockchain que a Louis Vuitton pediu registro no Brasil, conforme publicação na RPI 2637 nesta terça.
Outra “participação” da Louis Vuitton no mercado de criptomoedas, dessa vez indireta, é a criação da criptomoeda VeChain (VET), por Sunny LU, que era o CIO da empresa na China. Essa criptomoeda também permite que o rastreio de itens seja feita por empresas, que pode ter sido motivada pela participação de Sunny em uma empresa que tanto sofre com falsificação.