Este ano marca o 50º aniversário do BigMac e, para comemorar, o McDonalds lançou sua própria moeda: o ‘MacCoin’. A partir desta semana será possível comprar MacCoins em qualquer restaurante McDonalds em mais de vinte países.
A estratégia é que a partir desta quinta-feira, os clientes possam receber um McCoin com a compra de um Big Mac em 14 mil restaurantes. A moeda pode ser usada para resgatar um Big Mac na sexta-feira ou durante o resto de 2018.
A ideia de moeda surgiu do papel que o Big Mac desempenha na medição do poder de compra. Por exemplo, 10 anos atrás, nos EUA, um Big Mac valia US $ 3,57, agora vale US $ 5,28. Em 1986, o The Economist começou a usar o índice Big Mac como uma forma de medir o poder de compra da moeda de um país.
O Big Mac se tornou um ícone americano durante seus 50 anos de existência. Em 2007, o Big Mac Museum Restaurant foi criado em North Huntingdon, na Pensilvânia, para homenagear o hambúrguer.
É possível dizer que a MacCoin atua como uma “moeda estável” na indústria de fast food, garantindo seu valor de 1:1 para um BigMac, livre de volatilidades do mercado.
O McDonalds estabeleceu um limite de moedas de 6,2 milhões de MacCoins.
We’re celebrating 50 years of Big Mac by creating a global currency—MacCoin, worth 1 free Big Mac in over 50 countries, with 5 collectible designs, celebrating 5 legendary decades! Get your hands on one starting August 2: https://t.co/gKrz3ulfAx #BigMac50 pic.twitter.com/KRhpSuI29j
— McDonald’s (@McDonaldsCorp) July 29, 2018
Esta nova moeda estará disponível para compra até o final de 2018, ou até que todos os MacCoins sejam distribuídos.
O jornal UK Express relatou que os MacCoins terão cinco designs únicos, cada um representando uma década do Big Mac:
De acordo com o UK Express, os temas das moedas são:
- Anos 70: Mostrando o poder das flores da década
- Anos 80: Aludindo à arte pop
- Anos 90: Definidos por formas abstratas
- O início dos anos 2000: Focando especificamente na tecnologia que estava na vanguarda da virada do século
- Os anos 10: MacCoin chamando a atenção para a evolução da comunicação
O BigMac foi lançado em 1968 e, junto com os famosos arcos dourados, tornou-se sinônimo da corporação de fast food de maior sucesso da história.
No ano passado o McDonalds vendeu mais de 1,3 bilhão de BigMacs. Aproximadamente 14.000 lojas do McDonalds participarão da promoção.
O mercado de criptomoedas está em alta, com a maioria das principais moedas como o bitcoin e o Ethereum, tendo valorização desde a semana passada, então o McDonalds espera capitalizar em um mercado em alta.
O McDonald’s promoveu o MacCoin em um vídeo divulgado segunda-feira.
2 de agosto seria o centésimo aniversário de Jim Delligatti, o franqueado da Pensilvânia que criou o sanduíche hoje reconhecido mundialmente. (Delligatti morreu em novembro de 2016.)
As moedas possuem fornecimento limitado, e claro valor colecionável, então o McDonald’s espera receber de volta apenas 20% das MacCoins distribuídas.
“O McDonald’s não está lançando uma criptomoeda alternativa ao Bitcoin, apesar do que parece”, diz um artigo publicado por Chris Morris na revista Fortune .
Ele esclarece que, embora o anúncio do McDonald’s promova a MacCoin como a “primeira moeda global apoiada por alimentos”, ela não é uma alternativa ao Bitcoin.
Na verdade, é apenas um “cupom” mais “pesado” do que o habitual para trocar por um hambúrguer grátis.