O Intesa Sanpaolo, maior banco da Itália, anunciou a compra de 1 milhão de euros (R$ 6,25 milhões) em Bitcoin nesta segunda-feira (13). A instituição já havia lançado uma mesa de negociação de criptomoedas em 2023, oferecendo serviços de compra e venda aos seus clientes.
O aporte, portanto, seria uma expansão da estratégia do banco. Essa quantia pode ser utilizada como uma reserva ou então para outros testes no mercado.
Antes deste, diversos outros bancos obtiveram exposição ao Bitcoin através dos ETFs americanos no ano passado. Dentre os destaques estão os brasileiros BTG Pactual e Banco do Brasil, bem como o VP Bank, de Liechtenstein, e o Old National Bancorp, dos EUA
Maior banco da Itália compra Bitcoin
Resultado da fusão do Banco Intesa e do Sanpaolo IMI, em 2007, o Intesa Sanpaolo se tornou o maior banco da Itália e uma das principais instituições monetárias da Europa. A compra de Bitcoin pelo banco foi divulgada pela Reuters, que teve acesso ao documento interno.
“Hoje, 13 de janeiro de 2025, o Intesa Sanpaolo possui 11 bitcoins.”
A compra acontece após o conjunto regulatório MiCA (Markets in Crypto Assets) entrar em vigor na Europa. Portanto, isso mostra os avanços da região em torno da adoção das criptomoedas, cada vez mais ligadas ao setor tradicional.
Por outro lado, nem todos estão convencidos do futuro do Bitcoin. Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, voltou a criticar a criptomoeda nesta semana ao afirmar que ela não possui valor intrínseco, adicionando que seu uso é amplo entre criminosos.
De qualquer forma, os críticos se tornaram uma minoria, sendo cada vez mais raro ler opiniões como a de Dimon.
Bitcoin testa suporte dos US$ 90.000
Em relação ao preço, o Bitcoin caiu para os US$ 90.000 nesta segunda-feira (13), atingindo seu menor preço desde novembro do ano passado. No entanto, a região apresentou um forte suporte, catapultando o Bitcoin de volta para os US$ 96.300 nesta terça.
Embora o mercado esteja mais favorável regularmente e com diversas empresas e bancos realizando aportes, investidores temem que a política monetária dos EUA pressione o Bitcoin enquanto tentam controlar a inflação do dólar.
Por fim, outras criptomoedas replicam os movimentos do Bitcoin, mas com uma volatilidade ainda maior. Ethereum e XRP, por exemplo, operam em alta de 4,4% e 8,5%, respectivamente, nas últimas 24 horas.