Mais uma nova corretora de criptomoedas global pretende avançar no Brasil com seu serviço de pagamentos, após a popularização de concorrentes.
A Binance Pay, por exemplo, já se tornou uma realidade entre comerciantes que desejam ter seus pagamentos associados a suas contas na corretora.
Além disso, a Bybit Pay também já lançou um serviço similar, mostrando que o país sul-americano tem potencial de adoção com serviços em bitcoin e outras criptomoedas. Vale o destaque que a Tether comemorou em 2024 a adoção da USDT no país, que tem utilizado muito a stablecoin em pagamentos.
Outra corretora de criptomoedas quer avançar com serviço de pagamentos no Brasil e procura gerente para ajudar
De acordo com apuração do Livecoins, a Gate está em busca de um Gerente de Desenvolvimento de Negócios para implementar um novo produto no país.
A busca pelo profissional envolve o fato de a corretora querer avançar com Gate Pay no Brasil e outros países da região na América Latina.
“O gerente de desenvolvimento de negócios (BD) desempenhará um papel crucial na condução do crescimento da Gate Pay em mercados estrangeiros. Desde o primeiro dia, espera-se que o gerente aproveite sua rede e recursos para expandir a presença da Gate Pay,” diz a vaga disponível no LinkedIn da empresa, com cadastro no Brasil.
O profissional interessado deve ter formação superior e experiência comprovada com pagamentos digitais, podendo ser em fintechs.
Além disso, a empresa busca alguém que cresça a imagem da marca em mercados globais, não estando claro se o profissional, que trabalhará em regime remoto apenas, deverá expandir a empresa além da América Latina.
De qualquer forma, mostra um grande interesse de grandes empresas do mercado cripto no Brasil, país que mostra grande adoção. A Gate, por exemplo, é uma corretora fundada em 2013 e se mostrou uma das exchanges que registrou maior crescimento em volume no último ano de 2024.
País com regulação em andamento pode ajudar empresas a chegar com segurança
O mercado de pagamentos com criptomoedas no Brasil tem crescido com a adesão de grandes empresas e a crescente aceitação de ativos digitais como meio de transação.
Redes de varejo, companhias aéreas e plataformas de serviços já estudam e permitem pagamentos com Bitcoin e outras criptos, aproveitando a digitalização da economia e o aumento da confiança dos consumidores nesse tipo de tecnologia.
O uso de criptomoedas para pagamentos avança também no setor financeiro, com fintechs e bancos digitais oferecendo soluções que integram ativos digitais a contas tradicionais. O Nubank é um dos digitais que já permite compras e saques de criptomoedas.
E a regulamentação no Brasil tem evoluído para acompanhar esse cenário. O Banco Central passou a tratar as criptomoedas como ativos financeiros e, com a Lei 14.478/2022, estabeleceu um marco regulatório para provedores de serviços de ativos virtuais.
A legislação prevê a supervisão do Banco Central sobre empresas do setor, exigindo práticas de compliance, medidas contra lavagem de dinheiro e proteção ao consumidor. Assim, tudo indica que a segurança do país cresce, enquanto a população demanda por novos meios de pagamentos digitais mais seguros.