Mastercard anuncia mais suporte a stablecoins

Empresa tem 3,5 bilhões de cartões em circulação e planeja acelerar a adoção das criptomoedas com suas soluções.

A Mastercard anunciou nesta segunda-feira (23) que estará oferecendo suporte a quatro stablecoins em seus serviços. São elas: USDG da Paxos, FIUSD da Fiserv, PYUSD do PayPal e USDC da Circle.

O comunicado aponta que as stablecoins já estão ajudando a resolver desafios do mundo real e que o papel da Mastercard será levar essa solução para o próximo nível.

Destacando suas parcerias com algumas empresas do setor, incluindo Metamask, CryptoCom, OKX e Kraken, a empresa aponta que hoje seus usuários já conseguem usar criptomoedas em mais de 150 milhões de estabelecimentos.

🟠Receba consultoria em Bitcoin com os maiores especialistas do mercado.

Por outro lado, também nota que o caminho contrário também é possível. Ou seja, pessoas podem comprar stablecoins em grandes corretoras usando seus cartões assim que recebem um pagamento, independente da moeda usada na compra.

“Não estamos apenas possibilitando transações com stablecoins — estamos ajudando a torná-las seguras, em conformidade e feitas para durar”, comentou Jorn Lambert, Diretor de Produtos da Mastercard.

Embora as soluções pudessem ser vistas como concorrentes, já que transações de criptomoedas podem ser feitas diretamente entre duas carteiras, atualmente os cartões são vistos como método mais confiável de pagamento. Portanto, isso une o melhor dos dois mundos.

Mastercard está oferecendo tanto soluções de varejo quanto para empresas

Além do uso dos cartões da Mastercard pelo usuário final, a gigante também está apresentando soluções para empresas.

A primeira solução é o Mastercard Move, permitindo que empresas e carteiras enviem e recebam stablecoins. Já a segunda é o Mastercard One Credential, permitindo que usuários façam pagamentos em stablecoins ou moedas fiduciárias com um único produto.

A terceira é a Mastercard Multi-Token Network (MTN), solução que permitirá pagamentos programáveis e liquidações com stablecoins até mesmo em B2B. Como exemplo, é notado que a Fiserv pretende usar a MTN para oferecer suporte a bancos.

Em outro anúncio, publicado nesta terça-feira (24), a Mastercard falou mais sobre essa parceria com a Fiserv, emissora da FIUSD, notando que elas irão explorar áreas-chave para resolver desafios e aproveitar oportunidades das stablecoins.

Isso inclui on/off-ramp eficiente, permitindo que consumidores e empresas transitem facilmente entre os dois, liquidação de FIUSD para comerciantes, permitindo que comerciantes recebam em stablecoin independentemente da moeda usada na compra, conectividade com a MTN e cartões vinculados à stablecoin.

“Juntas, Fiserv e Mastercard vão possibilitar a emissão de cartões atrelados à stablecoin para seus clientes, permitindo que consumidores e empresas façam pagamentos com FIUSD em qualquer lugar do mundo que aceite Mastercard”, aponta o comunicado.

“Com o Mastercard One Credential, o usuário poderá escolher entre débito, crédito ou saldo em stablecoin para pagar.”

Embora as criptomoedas ofereçam vantagens como taxas baixas de transação, cartões trazem suporte a pagamentos recorrentes e maior aceitação pelo comércio. Portanto, as duas pontas podem ganhar com essas parcerias.

Conforme hoje 99% das stablecoins são atreladas ao dólar americano, essas soluções também podem oferecer desafios para outros países.

Como exemplo, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, citou esses números para pedir agilidade na criação do Euro Digital, notando que a adoção das stablecoins pode enfraquecer suas políticas monetárias. O medo é ainda maior em países com moedas fracas.

$100 de bônus de boas vindas. Crie sua conta na melhor corretora de traders de criptomoedas e ganhe até $30.000 em cashback. Acesse: Bybit.com

Entre no nosso grupo exclusivo do WhatsApp | Siga também no Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google News.

Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.
Comprar agora

Últimas notícias