Mastercard entra para associação brasileira de criptomoedas

Empresa de pagamentos global se une ao ecossistema de criptomoedas brasileiro.

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) anunciou a chegada de uma nova associada: a Mastercard (MA: NYSE), empresa global de tecnologia do setor de pagamentos.

A ABCripto representa o setor de ativos digitais no país (o bitcoin é o mais conhecido deles). Trabalha para a melhoria do ambiente de negócios, representa os interesses dos participantes do mercado e colabora para a construção de um marco regulatório que fomente a inovação e garanta direitos dos investidores.

Tem a missão de aproximar os brasileiros do mercado cripto e reunir os agentes responsáveis pelo desenvolvimento desta nova infraestrutura de serviços financeiros.

Mercado de criptomoedas no Brasil tem a ganhar com a Mastercard, diz diretor de associação

A Mastercard tem atuado na vanguarda da exploração e evolução do blockchain há anos, se aproximando do ecossistema de empresas do mercado.

Assim, se aproxima da tecnologia descentralizada apoiada nos três princípios fundamentais da companhia, que são: proteção ao consumidor, conformidade regulatória e estabilidade. A expectativa da empresa envolve criar um ecossistema seguro e próspero para todos os envolvidos.

De acordo com Bernardo Srur, diretor da ABCripto, a chegada da Mastercard deve ajudar o ecossistema de criptomoedas no Brasil.

“O mercado da criptoeconomia tem muito a ganhar com a Mastercard, e a ABCripto se orgulha em receber a nova parceira, que trará toda a sua experiência para nos ajudar no desenvolvimento do setor.”

Com o ingresso da Mastercard a ABCripto passa a contar com vinte e três membros. Dentre os principais estão: Foxbit, Mercado Bitcoin, NovaDAX, Z.ro Bank, Alter, Travelex Bank, EasyCrypto, Uniera, OWS Brasil, Ripio, Bitso, MetaMap, Deloitte, VDV Advogados, KPMG, Chainalysis, 99Pay, VBSO Advogados, Hachi Investiments, Coinext, Vórtx QR Tokenizadora e Zero Hash.

Mastercard e seu envolvimento com o mercado cripto

Em 2021, por exemplo, a Mastercard chamou atenção da comunidade mundial de criptomoedas, ao anunciar a compra de uma empresa que realiza o rastreio de blockchains. A aquisição foi justificada como uma forma de melhorar o compliance da empresa, ao analisar transações possivelmente perigosas.

Ao final daquele ano, a Mastercard ainda pediu seu registro de marca no Brasil e citou em seu pedido o bitcoin, a maior moeda digital descentralizada.

Já no início de 2023, a Binance lançou no Brasil seu cartão de criptomoedas, em parceria com a Mastercard, que já começou a ser entregue a brasileiros clientes da plataforma.

Ao que tudo indica, a Mastercard vem pesquisando e acompanhando as tecnologias de perto, agora se aproximando de outras empresas brasileiras.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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