Cartão do Méliuz (Redes Sociais)
O Méliuz (B3: CASH3) anunciou ao mercado brasileiro a intenção de captar recursos para comprar mais bitcoin para sua estratégia de tesouro. Em nota, a companhia declarou a intenção de captar pelo menos 150 milhões de reais para novas aquisições de BTC.
“O Méliuz S.A. (B3: CASH3) (“Companhia” ou “Méliuz”) informa aos seus acionistas e ao mercado em geral que, em linha com sua estratégia voltada para a realização de investimento em Bitcoin, está avaliando alternativas de captação de recursos“, disse a empresa. Em seu perfil no X, o CEO Israel Salmen confirmou a novidade nesta terça-feira (20).
Para a nova aquisição, a empresa de bitcoin brasileira contará com o apoio do BTG Pactual, que atuará como coordenador em eventual aquisição.
Em explicação divulgada pelo Diretor de Relações com Investidores e Governança Corporativa, Marcio Loures Penna, o Méliuz divulgou alguns detalhes de como planeja comprar mais bitcoin. Assim, com duas formas distintas, a empresa pretende captar recursos no mercado financeiro.
“(i) a emissão de valores mobiliários representativos de títulos de dívida conversíveis em ações ou não conversíveis, e/ou (ii) a realização de uma oferta pública primária de distribuição de ações ordinárias, que pode incluir como vantagem adicional a entrega de bônus de subscrição“, diz a companhia.
Os planos envolvem a captação de pelo menos R$ 150 milhões, podendo ser uma soma ainda maior caso surja oportunidades. Com o valor, a empresa poderá comprar mais moedas, adicionando valor ao seu atual tesouro avaliado em 320,2 BTC.
O Livecoins apurou que a companhia divulgou a novidade na última segunda-feira (19), deixando claro que ainda não tem nada confirmado. Ou seja, mesmo se houver uma nova compra no futuro próximo, a empresa ainda não finalizou o processo de avaliação e nem indicou quanto tempo poderá demorar até a conclusão.
“O Méliuz manterá seus acionistas e o mercado informados sobre quaisquer novidades relacionadas aos assuntos relatados no presente fato relevante, em linha com as melhores práticas de governança corporativa e nos termos da legislação e regulamentação aplicáveis, por meio de seus canais habituais de divulgação de informações, quais sejam, os sites da CVM (www.cvm.gov.br), da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (www.b3.com.br) e da Companhia (https://ri.meliuz.com.br/)“, finalizou a nota do diretor Penna.
De qualquer forma, a primeira bitcoin treasury brasileira mostra que segue atenta a oportunidades de captação de recursos no mercado financeiro.
Vale o destaque que os acionistas da empresa aprovaram a mudança do negócio na última semana, que agora expande suas fronteiras rumo ao bitcoin.
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