Mercado de criptomoedas passa por limpeza, diz BTG Pactual

Para André Portilho, executivo do banco, empresas do Brasil ainda podem ter problemas nos próximos meses.

O chefe da área de criptomoedas do BTG Pactual, André Portilho, acredita que o ano de 2023 deve começar a limpeza no mercado de moedas digitais global, com algumas ações a marcar o ano.

Isso porque, em 2022, os riscos para investidores se envolverem com empresas do mercado se mostrou alto.

Além disso, o surgimento de criptomoedas ruins que acabaram deixando pessoas em prejuízo não é um assunto superado. Com isso, uma limpeza pode ser necessária, para que o mercado passe segurança a investidores pelo mundo.

Chefe de criptomoedas do BTG Pactual diz que limpeza é um passo necessário

Em uma entrevista divulgada pela Reuters nesta segunda-feira (6), André Portilho comentou sobre o mercado de criptomoedas. De acordo com ele, o cenário caminha para uma limpeza das empresas ruins, o que é uma situação positiva para o mercado.

Em sua opinião, o reflexo das quebras de 2022 envolve todas as empresas que não contavam com um modelo de negócios sólido. Além disso, muitas fizeram besteiras, se alavancaram, não trataram bem os clientes, e devem ficar com problemas, podendo não sobreviver.

Assim, como os colapsos ocorridos no mercado de criptomoedas não são bem uma novidade no mundo, visto que já ocorreram situações similares em outras indústrias, tudo indica que a partir de 2023 tudo pode mudar.

Na visão do executivo do BTG Pactual, a limpeza no mercado de criptomoedas será necessária para melhorar o setor, com regulamentações e uma melhor estrutura das empresas.

No futuro, as sobreviventes tendem a ter melhores processos com clientes, passando mais segurança aos investidores do mercado.

“Queda das criptomoedas contou mais com influência macro do que com problemas no setor”, diz Portilho

Em sua análise sobre o momento do mercado de criptomoedas, André Portilho ainda declarou que o recuo no preço do bitcoin em 2022, após registrar alta histórica em 2021, envolve as questões macro. Entre os exemplos, o executivo destaca a inflação e aumento de juros por parte dos bancos centrais.

E quando o bitcoin recuou, as empresas ruins sentiram os efeitos diretamente. Para Portilho, quando a “maré abaixou, foi possível ver quem nadava pelado”, levando empresas ruins a quebrar.

Em 2023, o executivo do maior banco de investimentos da América Latina indica que o mercado está mais leve. Inclusive, não está claro se uma recessão pode ocorrer, mas ele acredita que o pior momento já acabou.

Empresas de criptomoedas do Brasil podem ter problemas, acredita executivo do BTG

De acordo com André Portilho, a liquidez das empresas de criptomoedas no Brasil pode ser um dos problemas que o país deve registrar em 2023.

Isso porque, muitas não estão conseguindo se sustentar, com as receitas caindo drasticamente no último ano. Mesmo assim, o executivo diz não acreditar que o Brasil terá problemas relacionados a derivativos com criptomoedas, visto que o mercado do país opera principalmente a vista.

Sobre demissões, o BTG Pactual não tem planos de reduzir os quadros, mas sim de aumentar. Assim, o banco segue atento a oportunidades de mercado, devendo novos produtos serem lançados em breve.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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