Mercado Livre venderá bitcoin em toda América Latina

O próximo passo da empresa é levar as criptomoedas para outros países além do Brasil.

O Mercado Livre, por meio do seu braço Mercado Pago, planeja vender Bitcoin em todos os países da América Latina em breve. Desde 2021, o Brasil foi o primeiro país a receber a solução e rapidamente viu 1 milhão de clientes na operação.

Com os dados divulgados no final de fevereiro de 2022, o Mercado Pago mostrou o grande interesse dos brasileiros em negociar criptomoedas.

Para possibilitar sua operação no país, a empresa fechou uma parceria com a Paxos, uma empresa dos Estados Unidos que é regulada naquele país. Clientes do Mercado Pago podem comprar Bitcoin, Ethereum e Pax Dollar (USDP).

Mercado Livre venderá Bitcoin em toda América Latina após sucesso no Brasil

Após o sucesso da operação no Brasil, o Mercado Pago resolveu expandir sua atuação no mercado de criptomoedas.

Posicionada como uma das maiores empresas da América Latina, com presença principalmente no Brasil e Argentina, o Mercado Livre agora deve vender Bitcoin em toda a América Latina, seguindo o mesmo modelo da parceria com a Paxos.

Em conversa com o El Pais, o Presidente de Fintechs do Mercado Livre, Osvaldo Gimenez confirmou a ampliação dos serviços, embora não tenha dado uma data de quando isso irá ocorrer.

De qualquer forma, com 38 milhões de usuários ativos no serviço do Mercado Pago, o potencial de adoção das criptomoedas segue mirando alto na América Latina.

Alta na inflação e Dólar além de desbancarizados é o que leva expansão do serviço adiante

Para chegar a mais países da América Latina, o Mercado Livre observou uma realidade similar nos vizinhos, que é a alta na inflação. Dessa forma, muitas pessoas buscam refúgio nas criptomoedas e o Mercado Pago espera ajudar no processo.

Outro ponto analisado pela empresa é a alta do Dólar em relação às moedas locais. Como o Mercado Pago vende a criptomoeda USDP, pareada em USD, a ampliação do serviço pode levar seus clientes a buscarem essa exposição.

Problema comum entre países da América Latina ainda é a falta de acesso a bancos pela população, os chamados desbancarizados. Com a solução do Mercado Pago, aliada com criptomoedas, a empresa espera levar mais pessoas para a economia digital.

Para Osvaldo Gimenez, ao oferecer investimentos em criptomoedas para os clientes, eles têm opção de diversificar o portfólio. O executivo lembrou que esses investimentos ainda são pequenos, mas é importante oferecer o serviço.

Para o futuro próximo, o Mercado Pago analisa o cenário do México e Chile, países que tem apresentado oportunidades de negócios para fintechs na região.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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