Nos últimos dias o CEO do JPMorgan disse que o Bitcoin não tem valor e comparou a criptomoedas com cigarros. Já o lendário trader Michael Burry diz que é obrigado a criticar o Bitcoin ao ver qualquer menção ao assunto.
As polêmicas envolvendo o Jamie Dimon chamaram a atenção do mercado mundial, com ele dizendo que o Bitcoin era similar ao cigarro. Assim, ele declarou que não acredita que as pessoas devam fumar, mas cada pessoa é responsável por suas escolhas.
Com essa visão sobre o Bitcoin, Dimon atraiu outros críticos para compartilhar suas visões sobre o assunto.
Conhecido por prever a crise de 2008, Michael Burry acabou dizendo que é “obrigado” a criticar a moeda digital, ao contrário do CEO do JPMorgan, que afirmou não querer ser um porta-voz desse assunto.
“Nenhuma diferença para mim também. No entanto, estou compelido …
“Pessoalmente, acho que o Bitcoin não vale nada. Mas não quero ser um porta-voz disso, não me importo. Não faz diferença para mim.” -Jamie Dimon”
Michael Burry está até bloqueando pessoas que falam bem do Bitcoin no Twitter
Além de ser compelido a criticar o Bitcoin, Michael Burry não está gostando de ver em seu Twitter o perfil de pessoas que falam bem da moeda digital.
Um deles foi o do também bilionário Michael Saylor, CEO da MicroStrategy, que publicou uma imagem mostrando que Burry o bloqueou na rede social.
— Michael Saylor⚡️ (@saylor) October 11, 2021
Para o mercado de criptomoedas, sempre que Michael Burry surge falando mal do Bitcoin os preços da moeda operam em alta, mesmo sendo um crítico há alguns anos das criptomoedas.
Outros projetos que ele criticou recentemente foi a Tether, que supostamente teria lastro em empresas chinesas que correm o risco de falência. Além disso, ele chamou a criptomoeda Shiba Inu de inútil, ao ver que o mercado estava comprando essa moeda.
Criptomoedas são uma religião e a maior especulação da história
Em continuação aos ataques ao mercado de criptomoedas, Burry ainda declarou nesta quarta-feira (13) que as criptomoedas são a maior especulação da história.
Em sua visão, há um exército de pessoas falsas em redes sociais que fazem a promoção das moedas, tornando esse um mercado similar a religião.
“Mas é de tirar o fôlego, essa religião de pessoas reais e falsas. A especulação provavelmente supera qualquer coisa na história.”