O mercado está estabilizado nos preços de U$ 3.500 nos últimos tempos, mas um analista indica que a mineração do Bitcoin pode estar custando mais do que seu valor de mercado.
O período de baixa já quase bate o novo recorde do maior mercado em queda de todos os dez anos da história do Bitcoin, e há uma situação em jogo que pode afetar mais o futuro do mercado.
De acordo com o escritor de tecnologias Michael k. Spencer, o declínio nos preços das ações da Nvidia é mais uma prova da queda da mineração de criptomoedas.
Spencer apontou em um texto publicado em seu Medium no dia 26 de janeiro que, apesar de a “produção dos mineiros com base na República Tcheca, EUA e Islândia cresceram ligeiramente no último ano, se o preço do Bitcoin continuar a cair, mais mineradoras serão forçadas a deixar o mercado, tornando-se um domínio chinês”.
O problema de ter um monopólio chinês é que no longo prazo empresas como a Bitmain, que são baseadas na China, terão controle da produção e um enorme ganho de mercado.
O problema não tem sido apenas esse, pois, com o mercado em declínio alguns investidores podem ter migrado do Bitcoin para o Ouro. Essa situação foi colocada pela CNBC no dia 26 de janeiro, sendo um claro indício do início duro de ano para a maior criptomoeda do mercado.
Outro caso, que parece piada mas é real, se refere a um relatório chinês que classifica o Bitcoin como a 15ª ALTCOIN mais inovadora das criptomoedas. A EOS foi considerada a maior nesse mesmo levantamento de dados, e a Ethereum a segunda maior.
Cabe o destaque que altcoins são as criptomoedas alternativas ao Bitcoin, e são consideradas como uma das causas da queda de preços do BTC por alguns, principalmente após a invasão de ICOs no mercado em 2017.
O mercado de 2019 começa com cautela para investidores, e os próximos meses podem ser decisivos para o futuro sustentável do Bitcoin. No momento da escrita deste o Bitcoin está cotado a R$ 13.440 por unidade.
