Mineradores de Ethereum estão lucrando mais que os de Bitcoin

Com uma valorização de quase 500% apenas em 2021, criptomoeda tem dado alegria para quem apostou em sua mineração.

Os mineradores de Ethereum estão lucrando mais que os de Bitcoin, de acordo com dados divulgados por um estudo do The Block.

A mineração de Ethereum é similar a do Bitcoin, com o mecanismo de consenso sendo prova de trabalho (PoW), ou seja, uso de poder computacional no processo. Apesar disso, o algoritmo de mineração é diferente, com o Ethereum sendo uma moeda resistente as placas ASICS, as mais utilizadas na mineração de Bitcoin.

Dessa forma, os interessados em minerar Ethereum precisam apenas de uma placa de vídeo, hardware comum entre gamers. Chips produzidos pela Nvidea e AMD são comuns nessa atividade, que tem se mostrado extremamente rentável nos últimos dias.

Mineradores de Ethereum lucram R$ 402 milhões por dia

A mineração de Ethereum tem dado bons retornos a quem aposta na atividade, de acordo com dados analisados pelo The Block. A receita, considerando a média da semana, tem sido de US$ 77 milhões por dia, ou R$ 402 milhões.

Dividida entre todos os mineradores da rede, o lucro é um dos mais altos da história. Além disso, superou os ganhos de quem minera Bitcoin no mesmo período.

Isso porque, os ganhos diários dos mineradores de Bitcoin são estimados em US$ 67 milhões, cerca de 350 milhões de reais. Os dados obtidos com uma média móvel de sete dias podem demonstrar que esse movimento é de curto prazo.

Vale o destaque que o preço do Ethereum subiu 482% em relação ao dólar em 2021, uma alta crescente. Nesta quarta-feira (12), por exemplo, o valor do Ethereum voltou a romper o recorde anterior, chegando a ser cotado em US $ 4.324,00.

No Brasil, a cotação do Ethereum hoje é de R$ 22.493,00, valor também recorde em relação ao real brasileiro.

Frequência de ganhos com Ethereum superando Bitcoin fica frequente

Nos últimos anos, o Bitcoin sempre foi considerado uma criptomoeda rentável para se minerar. É claro que para isso, o minerador devem possuir uma infraestrutura dedicada, com placas gráficas ASICS, custo de energia atraente e um bom sistema de refrigeração.

No entanto, os ganhos com a mineração de Ethereum, acima do Bitcoin, se tornaram comuns nos últimos meses. No mês de fevereiro e abril, por exemplo, mineradores já haviam experimentado essa sensação.

Ou seja, apesar dos ganhos de longo prazo do Bitcoin ainda serem melhores, o Ethereum já começou a superar o Bitcoin, apontou o The Block em sua análise.

De fato, os mineradores se aproveitaram da alta nos preços da moeda, mas o aumento na rentabilidade também tem relação com a alta nas transações da rede. Assim, mais pessoas pagam taxas para processar envios com Ethereum, que são cada vez mais caras.

Essas taxas representam 40% dos ganhos dos mineradores, afirmou o estudo.

Como a rede Ethereum se prepara para uma mudança no sistema de mineração, em breve a atividade não será mais rentável. Os últimos momentos, contudo, se mostram interessantes para quem apostou em minerar a criptomoeda mais valiosa do mundo.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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