Moeda digital dos EUA será um “Big Brother” financeiro, diz Robert Kiyosaki

Após escutar a declaração de Rickards sobre as CBDCs, Robert Kiyosaki faz uma comparação com o livro 1984, escrito por George Orwell na década de 40. Afinal, a fiscalização do Big Brother (governo) sobre a vida das pessoas chegaria a seu ápice.

Em seu mais recente podcast, Robert Kiyosaki contou com a presença do convidado Jim Rickards, ex-assessor do Pentágono, da Casa Branca, do Congresso, da CIA e do Departamento de Defesa, como descrito no próprio vídeo. Na ocasião, conversaram sobre a chegada da CBDC dos EUA.

Para o autor do livro Pai Rico, Pai Pobre, o dólar digital será como o “Big Brother”. Ou seja, o governo espionará todas as transações financeiras de seus cidadãos, tendo ainda mais controle sobre os mesmos.

Ainda que as criptomoedas como o Bitcoin possam ser uma solução para quem deseja fugir disso, Rickards comenta que nem todas pessoas sabem usá-las adequadamente. Como exemplo, citou o armazenamento de criptomoedas em corretoras e citou exemplos de como elas podem ser facilmente confiscadas pelo governo.

CBDC será um Big Brother, afirma autor de Pai Rico, Pai Pobre

Mesmo que os EUA sejam um sinônimo de liberdade, muitos estão preocupados com a chegada do dólar digital em seu país, dois destes são Robert Kiyosaki e James Rickards. Nas comparações mais duras, até mesmo a China é citada como exemplo do que os EUA podem se tornar.

“O ponto é que isso é mais que apenas uma moeda digital, isso é mais que conveniência e economias — o que é como eles vendem ela — isso lhes dá vigilância e controle total”, comenta Jim Rickards. “É a concepção final de total vigilância estatal.”

Em seguida, Rickards comenta que o congelamento de dólares ligados à Rússia, ainda que para sanções financeiras, é o mesmo que dar um calote a outro país. Indo além, afirma que uma CBDC facilitará ainda mais estes confiscos.

Após escutar a declaração de Rickards sobre as CBDCs, Robert Kiyosaki faz uma comparação com o livro 1984, escrito por George Orwell na década de 40. Afinal, a fiscalização do Big Brother (governo) sobre a vida das pessoas chegaria a seu ápice.

“Jim, é como se o Big Brother de George Orwell estivesse assistindo.”

Finalizando, Rickards elogia a obra de Orwell, mas nota que o autor se esqueceu de pensar no avanço tecnológico, citando apenas um fascismo de forma bruta, como repreensão policial.

Criptomoedas sozinhas não são nada, aponta Jim Rickards

Outro ponto levantado por James Rickards é que as criptomoedas por si só não são uma saída para a vigilância estatal. Como exemplo, citou o caso do Canadá, onde criptomoedas foram congeladas e confiscadas pelo governo.

“Ela [Chrystia Freeland] ligou para os bancos, identificou as contas bancárias dos caminhoneiros e congelou todas elas. Ela não parou aí, também ligou para corretoras de criptomoedas.”

“Sei que existem carteiras frias (cold wallets), mas muitas pessoas colocam dinheiro em corretoras de criptomoedas e estas tiveram suas contas congeladas”, segue Jim Rickards sobre as criptomoedas. “Seus caminhões foram confiscados, eles não podiam alimentar suas famílias, foram presos sem direito à fiança, tudo por causa de um protesto não-violento.”

Sendo assim, se o governo já consegue tomar tais atitudes dependendo da cooperação de terceiros, é fácil imaginar o que o mesmo fará quando tiver um controle financeiro total sobre seus cidadãos com a implementação de uma CBDC.

Por fim, o podcast de Robert Kiyosaki é um lembrete sobre o quão vulneráveis estamos com a evolução do mundo digital. A conversa completa está disponível no vídeo abaixo.

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Henrique HK
Henrique HKhttps://github.com/sabotag3x
Formado em desenvolvimento web há mais de 20 anos, Henrique Kalashnikov encontrou-se com o Bitcoin em 2016 e desde então está desvendando seus pormenores. Tradutor de mais de 100 documentos sobre criptomoedas alternativas, também já teve uma pequena fazenda de mineração com mais de 50 placas de vídeo. Atualmente segue acompanhando as tendências do setor, usando seu conhecimento para entregar bons conteúdos aos leitores do Livecoins.

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