Em meio aos recentes problemas, a Negocie Coins ainda aparece no top 30 das maiores corretoras de Bitcoin do mundo. Segundo o website CoinMarketCap, a corretora é a 29ª maior em volume nas últimas 24 horas.
Além disso, a Negocie Coins, que é parte do Grupo Bitcoin Banco (GBB), enfrenta uma série de problemas com saques na plataforma.
Em volume reportado, Negocie Coins ainda está no TOP 30 do CoinMarketCap
Uma das ferramentas do CoinMarketCap (CMC), é a análise do volume reportado por corretoras de criptomoedas pelo mundo. Apesar de ser uma ferramenta beta, é reconhecida pela comunidade de criptomoedas do mundo todo.
Por lá, a Negocie Coins consta como a 29ª maior corretora de criptomoedas em volume reportado. Mesmo com problemas de saques por parte de clientes, a Negocie Coins está com mais volume que várias corretoras grandes nas últimas 24 horas. Algumas corretoras com menos volume que a NC são: Coinbase Pro (50ª), Bitfinex (57ª), Kraken (58ª), entre outras.
De fato a ferramenta aponta um volume de U$ 707 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) apenas nas últimas 24 horas. Entretanto, o volume reportado está em queda de mais de 25% no mesmo período.
A Negocie Coins já chegou a estar entre as principais corretoras do CoinMarketCap em 2019. Com isso, a corretora perdeu muito volume negociada após o início dos recentes problemas.
CMC alerta usuários quanto aos problemas com saques na empresa do Grupo Bitcoin Banco
A Negocie Coins possui apenas três pares de negociações na sua plataforma, com dados do CMC. De fato, com os problemas recentes as operações estão paralisadas, mas de acordo com dados do CMC há movimentação no par Bitcoin. Do volume reportado a ferramenta, 100% era do par BTC/BRL, que movimentou 70.595 BTC.
Certamente a situação chama a atenção, visto que os saques estão paralisados desde que um ataque hacker foi reportado pela corretora. No site CoinMarketCap uma faixa foi colocada para alertar os usuários deste problema.
Finalmente, a Negocie Coins enfrenta uma série de problemas com clientes. Vários inclusive entraram na justiça para reaver os fundos presos na plataforma. Até o momento da escrita deste, as operações da plataforma continuam paralisadas, com vídeos que circulam pela internet informando que a equipe está em busca da solução para seus clientes.