Nove dos principais bancos europeus se uniram para lançar uma stablecoin atrelada ao euro. Dentre os nomes estão ING, CaixaBank, UniCredit e outros.
O comunicado foi publicado nesta quinta-feira (25) e aponta que sua stablecoin será regulada pelo MiCAR (Market In-Crypto Assets Regulation).
Tanto o nome da stablecoin quanto quem será o CEO do projeto não foram revelados neste primeiro momento.
Bancos europeus se unem para criar stablecoin atrelada ao euro
O consórcio dos nove bancos acontece poucos dias após autoridades monetárias como Christine Lagarde, presidente do BCE, Paschal Donohoe, presidente do Eurogrupo, e Valdis Dombrovskis, comissário da União Europeia, revelarem avanços na criação de um euro digital.
O grupo será composto por ING, Banca Sella, KBC, Danske Bank, DekaBank, UniCredit, SEB, CaixaBank e Raiffeisen Bank International. Uma nova empresa foi criada para liderar as operações da stablecoin.
Seus países de origem são os mais variados, incluindo Itália, Holanda, Espanha, Dinamarca, Bélgica e Áustria. No entanto, vários deles possuem presença global, o que pode ajudar na adoção da criptomoeda.
O texto aponta que a stablecoin, ainda sem nome definido, deve chegar ao mercado somente no segundo semestre de 2026. O nome do futuro CEO da nova empresa também não foi revelado.
“Pagamentos digitais são fundamentais para os novos pagamentos em euros e para a infraestrutura dos mercados financeiros. Eles oferecem grande eficiência e transparência, graças aos recursos de programabilidade da tecnologia blockchain e à liquidação instantânea multimoeda 24/7.”
“Acreditamos que esse desenvolvimento exige uma abordagem de todo o setor, e é imperativo que os bancos adotem os mesmos padrões”, disse Floris Lugt, líder de Ativos Digitais do ING e representante público conjunto da iniciativa.
Finalizando, os bancos afirmam que a iniciativa visa fornecer uma alternativa às stablecoin atreladas ao dólar americano, que hoje dominam o mercado. “Bancos individuais poderão oferecer serviços adicionais, como carteira de stablecoin e custódia”, aponta o anúncio.
Por fim, também é possível que esses bancos passem a oferecer outros serviços ligados ao setor cripto no futuro, como exposição a criptomoedas consagradas como Bitcoin e Ethereum.
