Polícia civil deflagra Operação ‘Embrião’ contra golpe com criptomoedas

Polícia Civil de Santa Catarina contou com apoio da PC do Rio Grande do Sul nas buscas contra suspeitos.

A Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC) deflagrou a Operação Embrião, mirando encontrar dois suspeitos de praticar um golpe no mercado de criptomoedas. A operação ocorreu no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre e Viamão.

Os suspeitos do crime vinham ofertando investimentos para vítimas, em busca de lucrar com falsas operações no mercado. Entre as estratégias de captação, a promessa de grandes lucros atraiu centenas de vítimas para o esquema fraudulento.

Da PC-SC, a Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) se responsabilizou pela investigação e cumprimento dos mandados.

Operação Embrião é mais uma a combater golpes no mercado de criptomoedas em 2023

Visando investigar um golpe de falso investimento, a polícia civil de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul uniram forças para cumprir os mandados da Operação Embrião.

Ao cumprir mandados de busca e apreensão, nenhum suspeito de liderar o esquema foi encontrado pelos agentes. Ou seja, até o momento ninguém está preso por ligações com este golpe, que não teve seu nome revelado pela polícia.

Durante as investigações, verificou-se que os investigados lesaram as vítimas em mais de R$ 2.300.000,00. Para captar os valores, bastou prometer um alto retorno financeiro decorrente de operações e investimentos em criptomoedas.

Segundo apuração da PC-SC, já estão identificadas, até o momento, dez vítimas no estado de Santa Catarina, além de diversas vítimas em outros estados da Federação.

Muita ostentação chamou atenção para o crime

Além de captar recursos com vítimas de vários estados, o principal líder do esquema ostentava uma vida de luxo para seus clientes.

Mesa de sinuca em endereço alvo da Operação Embrião
Mesa de sinuca em endereço alvo da Operação Embrião. Crédito: PC-SC.

De acordo com a nota da polícia sobre o caso, ele chegou a realizar grandes compras em joalherias e constantemente alugava jatos particulares.

Nas buscas realizadas em endereços ligados aos dois principais suspeitos, eles não foram encontrados. A polícia apurou que o imóvel em que ambos residiam está colocado à venda, assim como outro que estava alugado já foi desocupado.

Em buscas em um sítio onde os suspeitos estavam residindo e supostamente trabalhando, também não estavam presentes no momento das buscas.

Na próxima fase da investigação, a Polícia Civil de Santa Catarina busca rastrear valores perdidos pelas vítimas, de mais um golpe no mercado de criptomoedas. A Operação Embrião apura que os suspeitos cometeram crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Esquemas de pirâmide financeira costumam prometer rendimentos fáceis e rápidos no mercado, mas normalmente os casos terminam de forma trágica. Aos investidores do golpe

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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