Polícia da Austrália apreende R$ 32 milhões em Bitcoin

As autoridades realizaram a apreensão também de propriedades dos criminosos avaliadas em US$ 1,43 milhões, além de veículos avaliados em US$ 70 mil. O numero total de ativos confiscados dos criminosos é de US$ 9,3 milhões, quase R$ 50 milhões.

A Polícia da Austrália realizou uma operação contra um mercado negro online que atuava na dark net do país. Além de ter confiscado diferentes ativos dos administradores do site, a polícia também conseguiu rastrear e apreender US$ 6 milhões em Bitcoin, o valor mais alto já apreendido em criptomoedas na Austrália.

Segundo informações divulgadas pela Polícia, as autoridades atuaram contra um mercado negro que funcionava na internet, vendendo principalmente entorpecentes e drogas para moradores do país. A operação policial realizou buscas em propriedades de diferentes cidades do estado de Vitória, incluindo Kinglake, Preston, Prahran, Dollar e South Yarrah.

A operação conjunta foi realizada com a Unidade de Investigação criminal de East Gippsland e a Unidade de Investigação Criminal de Bass Coast. Os itens apreendidos durante a busca incluem diferentes entorpecentes que ainda precisam passar por análise, mas a polícia acredita que são estoques de cannabis, Psilocin (cogumelos alucinógenos), MDMA, medicamentos controlados, cocaína e metanfetamina.

US$ 9 milhões apreendidos, maioria em Bitcoin

As autoridades realizaram a apreensão também de propriedades dos criminosos avaliadas em US$ 1,43 milhões, além de veículos avaliados em US$ 70 mil. O numero total de ativos confiscados dos criminosos é de US$ 9,3 milhões, quase R$ 50 milhões.

A maioria dessa quantidade foi em Bitcoin, que representou US$ 6 milhões (R$ 32 milhões) do montante apreendido. Três pessoas foram presas durante a investigação, incluindo um homem de 30 anos de idade e uma mulher de 31, ambos foram interrogados pela polícia antes de serem liberados. A mulher foi acusada de posse de cannabis e será julgada em 2022.

O Comandante Mick Frewen, comentou sobre o caso, falando sobre como essa é a “nova cara” do crime organizado e da lavagem de dinheiro, usando a tecnologia para continuar atuando de maneira ilícita.

“Esse é um resultado incrível e que destaca a natureza moderna do crime sério e organizado. Essa é a versão do século 21 do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro, com criminosos usando tecnologias para permitirem uma grande quantidade de danos e miséria à comunidades.”

O caso também destaca o quanto o Bitcoin, ao contrário do que muitos querem afirmar, não é uma moeda completamente anônima e sem possibilidade de ser rastreada. Essas apreensões de criptomoedas estão ficando bem comuns em diferentes países, mostrando que aos poucos a polícia está conseguindo “correr atrás” das novas tecnologias.

Isso, de certo modo, não é ruim para o Bitcoin, afinal o inviabiliza como uma moeda usada para atividades criminosas, o que consequentemente faz cair por terra uma das principais narrativas dos detratores da moeda.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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