Assim como Wall Street tem medo dos meses de outubro devido as recorrentes quedas das ações no mercado, a curta história das criptomoedas nos diz que março é um mês vermelho.
Durante a história do Bitcoin, os únicos anos em que a moeda digital saiu do mês de março em alta foram 2013 e 2019.
Eventos passados obviamente não significam que vão se repetir no futuro, mas ainda sim os entusiastas se lembram que o mês de março costuma ser difícil.
Em 2020, por exemplo, o motivo da baixa foi o crash causado pela pandemia, algo que não havia sido visto em outros anos.
O Bitcoin e outras criptomoedas foram afetados assim como ações em todo o mundo, com os investidores tendo que assumir perdas e liquidar todos os tipos de ativos para cobrir as obrigações.
A maioria dos analistas do setor estão com opiniões otimistas sobre o preço do Bitcoin no longo prazo, com alguns até prevendo uma meta de preço de US $ 100.000 no final do ano.
Porém, se os dados históricos se repetirem, os investidores podem começar a ver quedas neste mês.
O maior crash foi visto em março de 2018, quando o Bitcoin caiu mais de 37%, seguido pelo crash de março de 2020 induzido pela pandemia. Alguns analistas acreditam que essa queda periódica em março se deve a razões fiscais.
Apesar de quedas serem certeiras em anos anteriores, alguns analistas não acreditam que o mesmo ocorrerá este ano.
Alguns dos motivos incluem o recém-descoberto interesse e apoio institucional ao Bitcoin, junto com sua correlação decrescente com o ouro.
Quando o mercado começa a se corrigir, a tendência de baixa pode durar várias semanas, com quedas sucessivas, e alguns analistas começaram a falar sobre a influência de março quando no final de fevereiro o preço do Bitcoin despencou para perto de US $ 44.000, o que coloca investidores em alerta.
Apesar do histórico pessimista, esta semana trouxe um pouco de tranquilidade com o preço da moeda digital voltando para valores acima de US $ 50 mil.
Mas o mês de março apenas começou.