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Por que o Bitcoin “emperrou” em U$ 59 mil e quando ocorrerá a próxima alta?

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O ser humano é viciado em números redondos, afinal, nosso cérebro foi “programado” para identificar perigos e nos mantermos alimentados. Se você perguntar para qualquer pessoa treinada em memorização, vai descobrir que é mais fácil guardar uma imagem do que números ou informações.

Enfim, não há nada de especial no número U$ 59.000, porém, sua capitalização de mercado, ou seja, multiplicando pelas 18,88 milhões de moedas já emitidas, resulta em US$ 1,11 trilhão. Novamente, não há nada de especial nesse valor, exceto, que representa exatamente 10% dos US$ 11,1 trilhões de dólares do ouro.

Capitalização do ouro

Outro fato curioso: os fundos listados em bolsa de valores de ouro possuem valor de mercado de US$ 200 bilhões, segundo dados da GoldHub. Já os fundos e ETFs de  Bitcoin ficam com US$ 50 bilhões, de acordo com o relatório da CoinShares.

Afinal, o Bitcoin deveria valer mais por conta disso?

Não. Essa comparação é injusta, pois bancos, países e órgãos internacionais mantêm ouro físico guardados, portanto não precisam de ETFs e fundos para isso. São US$ 1,75 trilhão supostamente armazenados dessa forma. Isso porque esses valores não são auditados.

Na outra ponta, é possível que governos, além de El Salvador, tenham grandes quantias de Bitcoin, mas isso não é divulgado, ao menos oficialmente.

Qual o próximo “alvo” para o Bitcoin?

Alguns apontam para os U$ 69.000, o topo histórico de 10/Nov, pois iguala a capitalização de mercado da prata. Entretanto, não vejo o menor sentido nisso, pois este metal não é tão utilizado como reserva de valor.

Por isso, acredito que a próxima parada é nos U$ 1,9 trilhão de capitalização, encostando na Amazon e Google. Coincidentemente, US$ 100 mil dólares por cada Bitcoin, logo, há duas razões para segurar nesse nível: as manchetes nos jornais e o “número redondo”.

Quando deve ocorrer a próxima alta?

Você deve perguntar isso para Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. A linha laranja é a base monetária dos EUA, na escala à esquerda. Do outro lado, temos a capitalização do mercado, ambos em bilhões de dólares.

A base monetária são os depósitos de bancos no FED, além das notas e moedas em circulação. Se esta tendência se mantiver, tudo indica que quando este índice atingir U$ 8 trilhões, o Bitcoin deverá buscar US$ 100 mil dólares. Não foi feito uma regressão ou similar, apenas uma análise gráfica.

Se mantivermos esse ritmo frenético de impressão de dinheiro, acredite, antes do final de 2022 o governo dos EUA baterá essa meta. Acredite se quiser, essa relação com o preço do Bitcoin não é linear, e sim exponencial: quanto mais descrença no dólar, mais gente buscando proteção contra a inflação.

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Autor:
Marcel Pechman