Procuradoria da Republica pede quebra de sigilo de dados da Credminer

Quebra de sigilio foi realizada em novembro de 2019 e publicada recentemente por uma página no Facebook que denuncia Pirâmides Financeiras

A Credminer é mais uma das empresas que os investidores acusam de pirâmide no site Reclame Aqui. A empresa, que oferecia opções de rentabilidade através de mineração de bitcoin deixou de pagar seus clientes e criou a moeda LQX (que quase não possui valor de mercado.

As investigações continuam acontecendo e recentemente ela deu um importante passo para descobrir mais sobre o suposto esquema. A Procuradoria da República de Santa Catarina enviou um pedido de quebra de sigilo de dados ou telefônico da Credminer ao Juiz da 1ª Vara de Florianópolis.

Reclame Aqui Credminer
Reclame Aqui Credminer

O pedido pode ser visualizado através do Portal da Transparência do Estado. Esse é um importante passo para qualquer tipo de investigação, principalmente em relação a fraudes financeiras envolvendo valores que “sumiram”, já que pode nortear a investigação para esclarecer todas as dúvidas que ainda sobraram.

No caso da Credminer, as dúvidas ainda são muitas e os clientes continuam sem nenhuma resposta.

Credminer e as acusações de pirâmide

Empresa Credminer
Site da Empresa Credminer – Reprodução

A investigação dos órgãos públicos começou com as muitas acusações e reclamações dos clientes da Credminer, que alegam terem sidos vítimas de um esquema ponzi. A empresa, no entanto, se defende, afirmando diversas vezes que o Ministério Público já investigou a companhia.

Recentemente, a MDX CAPITAL MINER DIGITAL LIDA, conhecida por Credminer, conseguiu até mesmo censurar postagens nas redes sociais e no YouTube que a acusavam de pirâmide financeira.

A Credminer já é notória na criptocomunidade brasileira por causa de toda a sua trajetória. A empresa oferecia rendimentos com a mineração de criptomoedas. Porém, também tinha bônus e recompensas para a formação de equipes através de Marketing Financeiro.

Apesar das muitas reclamações e dos clientes indignados, a Credminer se defende afirmando que não deixou de pagar seus colaboradores.

Como destacado pala página Desmascarando Pirâmides Financeiras, uma das respostas comuns da empresa para as reclamações No Reclame aqui é:

“Você pode acessar sua conta e retirar suas moedas a qualquer momento.”

O dinheiro foi convertido para a LQX Coin, uma criptomoeda própria do grupo por trás da Credminer e que promete um ecossistema completo para circulação mundial.

No entanto, ela não está registrada em nenhuma corretora popular e caiu de R$4 para R$0,20, liquidando o saldo de praticamente todos os investidores.

Empresa mudou de nome e agora tem sede na Alemanha

Promessas de lucro do WeHPM – Fonte: Site oficial da empresa.

A Credminer avisa os clientes que não atua mais no mercado de criptomoedas desde 2019 e que agora possui sede na Alemanha com o nome WeHPM, um “banco compartilhado” de criptomoedas que promete lucros a partir de indicações e criação de equipes.

Segundo as muitas apresentações encontradas pela internet, o WeHPM tem um ecossistema completo para a circulação da LQX em diversos companheiros em todo o mundo.

Caso a quebra de sigilo seja deferida pelo Juiz, mais respostas sobre a idoneidade da empresa chegará aos investidores, que por enquanto não confiam na WeHPM e muito menos na LXQ Coin.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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