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Conheça o projeto SocialBlocks_

Uma iniciativa que veio para quebrar paradigmas na educação em blockchain!

Nós sempre estamos atentos ao mapa de possibilidades relacionadas ao setor de Blockchain no Brasil, e portanto fomos atrás de uma novidade que chega em breve, conheça o projeto SocialBlocks_.

Um dos setores que mais andam pagando bem profissionais é o de programadores de blockchains e criptomoedas, e o trabalho da SocialBlocks_ é justamente realizar o treinamento de novos profissionais, porém em um contexto pouco explorado no país.

O trabalho é social, sem fins lucrativos, e têm como público alvo pessoas moradoras de comunidades carentes das grandes cidades do Brasil, a iniciar em novembro no Rio de Janeiro e em breve São Paulo.

Como o projeto é novo, fomos atrás de seu idealizador e fundador Gustavo Figueroa,  que surgiu com essa ideia após analisar o mercado de blockchain e criptomoedas na Califórnia em uma viagem de negócios que fez.

De acordo com o mesmo, “as empresas estão procurando agregar em seus processos mais transparência, além de algumas características da imutabilidade, de forma que são necessários profissionais habilitados a operar com blockchain que não são fáceis de ser encontrados no mercado. Como na Europa a realidade de contratação de mão de obra é complicada, pois possui cota nos países para estrangeiros, muitos são contratados de forma freelancer e trabalham remotamente de suas casas”.

Com isso, o Gustavo buscou realizar a pesquisa nos países Latino Americanos, que ficam em uma lista de prioridades de contratação mais baixa em relação a outros países. As empresas contratantes, de acordo com levantamento realizado pelo mesmo, costumam buscar desenvolvedores do Leste Europeu, Rússia, e em alguns casos da Argentina.

Daí veio a dúvida, por qual razão não havia busca no Brasil por estes desenvolvedores? De acordo com o mesmo, a tecnologia não chega a população de maneira fácil, os cursos e treinamentos são caros e isso diminui a quantidade de profissionais habilitados no país, sendo os que prestam serviços para estrangeiros muito pouco ou nenhum.

Outro fator analisado é que na Europa um desenvolvedor que trabalha freelancer, costuma cobrar cerca de 120 Euros por hora em média, e no Brasil o dev costuma cobrar 120 reais por hora em média. Isso faz com que o desenvolvedor brasileiro ganhe menos do que demais países, visto que o Euro é mais valorizado que Reais, perdendo a oportunidade de prestar um serviço remoto e assim perdendo dinheiro por seu trabalho.

O projeto SocialBlocks_ irá entrar no mercado para ensinar pessoas de todas as faixas etárias a programarem para blockchain, com o foco em pessoas de baixa renda e que morem em comunidades carentes. Podem ser abertas vagas para pessoas de baixa renda sem que morem nas comunidades também, o foco do projeto é ser uma ONG sem fins lucrativos que irá habilitar profissionais blockchain.

Além do desenvolvimento das habilidades blockchain, o projeto irá ensinar inglês, criação de empresas, credenciamento em empresas que precisam destes profissionais, e espera com isso expandir a atuação no Brasil. Os alunos irão ter contatos com as organizações estrangeiras que apoiam o projeto, aprendendo também sobre a cultura dos países europeus, e para o futuro terão aulas de matemática, português e mais conteúdos que estão sendo preparados para qualificar estes futuros profissionais.

A ementa dos cursos estão sendo construídas por profissionais de experiência educacional no mercado, em didática e em programação. No Brasil, pesquisadores da USP estão apoiando o projeto.

É esperado que em breve o mesmo consiga certificar os profissionais com documentos internacionais, sendo válidos em vários países. Por hora o projeto é apenas na modalidade presencial, sendo que em breve pode ser que abra oportunidades na modalidade EAD.

Com as empresas estrangeiras engajadas com a proposta da SocialBlocks_, Gustavo buscou um cenário no Brasil para conseguir criar o projeto e legalizar o mesmo. Nessa etapa, conseguiram um apoio de um dos maiores escritórios de advocacia de São Paulo ligado a direito digital, que é a Peck Advogados, criado pela professora e pesquisadora reconhecida nacionalmente Patricia Peck Pinheiro, que inclusive é advisor do projeto.

Com essa parceria com a Peck Advogados, foram acelerados por um programa de incubação e estão com seu escritório em um ambiente de coworking em São Paulo.

Já em Novembro de 2018, os contratos para o funcionamento serão assinados e a primeira turma já está programada para iniciar no Rio de Janeiro, no Morro do Cantagalo dentro do espaço coworking Favela Hub, com uma turma de 30 alunos.

Para essa primeira turma, os alunos já devem ter uma noção de programação, por isso da escolha deste local visto que já possuem a infraestrutura necessária e também alunos com essa condição básica concluída.

Em São Paulo o primeiro curso terá início em Janeiro de 2018, programado para acontecer no Grajaú, com pessoas de baixa renda e com alunos que conseguem entrar no curso de blockchain com conhecimentos mínimos, que terá um período de cerca de 3 a 4 meses de duração.

Uma outra preocupação do projeto é manter os alunos em sala de aula, diminuir a evasão e aumentar o impacto. Para isso, serão dados benefícios financeiros aos alunos para que os mesmos tenham como se manter durante o curso, e após o mesmo já serão encaminhados ao mercado de trabalho.

O curso é totalmente gratuito, mas existe uma proposta de que o aluno formado que consiga um emprego ajude com algum recurso por alguns anos o projeto, uma forma de retribuir e dar continuidade no SocialBlocks_. Há um mínimo e há um máximo nessa contribuição, porém se o aluno desistir de trabalhar com essa área não irá dever nada ao projeto.

O curso abordará o estudo de vários ambientes blockchain como Ethereum, EOS e outros projetos mais, sempre ligado nas inovações do setor.

A organização espera que o trabalho remoto seja uma modalidade de futuro, e espera emponderar seus alunos a criar um ambiente propício para que os mesmos prestem serviços dessa forma.

O SocialBlocks_ quer ajudar as empresas de fora do Brasil a buscar profissionais qualificados no país, e crê que isso ajudará os trabalhadores a terem uma melhor qualidade de vida.

Os projetos irão começar nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mas possuem estudos que podem levar as atividades a Salvador, e estão sendo observadas as cidades de Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. Se alguma empresa quiser levar essa iniciativa a sua cidade, é só contactar a equipe que essa modalidade de ensino pode ser facilmente replicada.

No dia 26 de novembro de 2018, o SocialBlocks_ irá realizar um evento em São Paulo, gratuito e que irá receber palestrantes estrangeiros de seis empresas.

Caso tenha gostado e quer mais informações sobre o projeto, não deixe de entrar em contato pelo e-mail: info@socialblocks.io

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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