Cinco pessoas foram presas após participarem de um golpe envolvendo criptomoedas. Com cerca de cem vítimas, mais de R$ 10 milhões foram movimentados pelo grupo criminoso. Com a promessa de investimentos em criptomoedas como o bitcoin, a quadrilha utilizou vários sites para atrair vítimas na Austrália.
A promessa de lucro após investimentos em criptomoedas era utilizada pelo grupo de criminosos. De acordo com as investigações, os golpes aconteciam após a oferta de compra e venda de cripotmoedas em Gold Coast, na Austrália. As atividades criminosas aconteceram de 2017 até o final de maio, momento a polícia de Queensland começou a deter os suspeitos.
Grupo criminoso operava diversos sites fraudulentos
O investimento em criptomoedas era a oferta que possibilitava atrair vítimas para o golpe. Acusados de fraude e de lavagem de dinheiro, o grupo deverá ser julgado individualmente pela corte australiana. Cada integrante da quadrilha será penalizado de acordo com sua participação no esquema
Os acusados foram detidos após investigação do Grupo de Detetives de Crimes Cibernéticos e Financeiros da Austrália. Foram presos três homens, com idades entre 33 e 56 anos e duas mulheres, com 28 e 21 anos respectivamente.
Vários sites foram utilizados pelos criminosos apontados no golpe com criptomoedas. Esses sites prometiam investimentos em ativos digitais e funcionavam como plataformas. Um desses sites é o Exmount Holding Group.
A empresa possui Exmount Holding Group um call center com 1.300 atendentes além de ter uma equipe dedicada totalmente a vendas. A estrutura era utilizada pelos criminosos para manter os investimentos fraudulentos segundo investigações sobre o caso.
Além da Exmount Holding Group, outros nomes foram utilizados pela quadrilha que prometia investimentos em criptomoedas. Portanto, as empresas ‘The Atlas Group’, ‘tradex123’, ‘AFG Associates Pty Ltd’ e ‘AtlasFXGroup’ fazem parte do mesmo esquema.
Empresa deixou de pagar investimentos em criptomoedas
Pelo menos cem vítimas procuraram as autoridades australianas para reportarem sobre o caso. As investigações apontam que usuários não conseguiam sacar aquilo que investiram nos sites que pertencem ao mesmo golpe.
“Quando tentaram retirar seu capital, não puderam. O dinheiro havia sido perdido e qualquer tentativa que fizessem para contatar uma das empresas ou sua equipe, não teve sucesso”.
Além dos cem usuários australianos, as plataformas utilizadas pelos criminosos podem ter feito vítimas em outros países. O julgamento dos envolvidos no caso começa nesta sexta-feira (9). O Tribunal de Magistrados de Southport irá julgar separadamente os acusados que foram detidos pelas autoridades em maio de 2019.