Quais criptomoedas caíram mais que o Bitcoin desde a alta histórica?

Temos uma "briga" entre duas crenças diferentes, aqueles que acreditam que o mercado de criptomoedas está passando por uma correção, antes de buscar novos recordes, enquanto outros imaginam que essa é a prova de que o Bitcoin e "sua turma" não são bons investimentos.

Com o Bitcoin abaixo dos US$ 30 mil, o mercado está receoso, agitado e, como sempre, os investidores ligaram o alerta. É inegável que estamos passando por um período de baixa e que tem até indícios de que ele pode durar um certo tempo.

O Bitcoin caiu mais de 54% desde a sua alta histórica (ATH) em abril deste ano. Mas não é só a maior criptomoeda do mundo que está passando por um momento fraco.

A queda em todo o mercado está generalizada, o que confirma que estamos passando por um “mini-inverno” no setor. Como muitas altcoins têm uma forte correlação com o Bitcoin, muitas estão caindo e até desvalorizando mais.

Quais criptomoedas caíram mais que o Bitcoin desde sua respectiva alta histórica?

Charlie Bilello, fundador e CEO da Compound Capital Advisors, destacou em uma publicação feita em seu Twitter quais foram as criptomoedas que caíram mais que o Bitcoin durante 2021.

A porcentagem, no exemplo de Bilello, é em relação ao ATH de cada uma durante esse ano, que aconteceram em momentos distintos.

Enquanto o Bitcoin caiu por volta de 55%, outras desvalorizaram ainda mais, com projetos como Dogecoin e Polkadot, por exemplo, caindo muito além da casa dos 70%.

A visão é bastante pessimista para os investidores, principalmente para aqueles que entraram no mercado durante o ATH (algo extremamente comum desde 2017).

Com isso, as criptomoedas trouxeram uma perda de capital muito grande para quem entrou no mercado quando bitcoin era negociado por US$ 60 mil. Claro que isso levou muitos críticos do Bitcoin a aparecerem mais uma vez.

Um desses casos foi o de Peter Schiff, que sempre que o Bitcoin cai, aparece para maldizer o ativo digital.

“Hoje os ativos de risco caíram com investidores aproveitando para se proteger em suas reservas de valores de escola. O Yen japonês, o Franco suíço, o Dólar dos EUA, os Títulos Públicos e o Ouro negociaram em alta durante o dia. Você notará que investidores não buscaram refúgio no Bitcoin, já que ele é um ativo de risco e não uma reserva de valor.”

O preço no longo prazo fornece outra visão

Enquanto muitos estão falando sobre as quedas em relação a ATH de 2021, muitos estão pensando em períodos maiores, considerando os ganhos de longo prazo de cada moeda, já que não é justo comparar apenas com a mais recente ATH.

O CEO da Binance Changpeng Zhao, por exemplo, respondeu ao tweet de Bilello sugerindo uma análise em relação aos últimos 365 dias.

Alguém obteve a resposta que acabou dando um aspecto diferente para o criptomercado todo, com o Bitcoin operando com ganhos de 225%.

Nesse caso temos uma “briga” entre duas crenças diferentes, aqueles que acreditam que o mercado de criptomoedas está passando por uma nova formação de um fundo, antes de buscar novos recordes, enquanto outros imaginam que essa é a prova de que o Bitcoin e “sua turma” não são bons investimentos.

Para todos os casos, é importante tomar muito cuidado com qualquer investimento feito, com um gerenciamento de risco adequado a sua visão deste mercado.

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Matheus Henrique
Matheus Henrique
Fã do Bitcoin e defensor de um futuro descentralizado. Cursou Ciência da Computação, formado em Técnico de Computação e nunca deixou de acompanhar as novas tecnologias disponíveis no mercado. Interessado no Bitcoin, na blockchain e nos avanços da descentralização e seus casos de uso.

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