Receita Federal pretende apreender bilhões em criptomoedas em 2022

Em 2021, mercado já viu bilhões em dólares ser confiscado.

A Receita Federal vai apreender bilhões em criptomoedas em 2022, segundo uma apuração feita pela Bloomberg.

A apreensão de criptomoedas é um assunto delicado e envolve cada vez mais agências de investigação em países. Empresas que rastreiam criptomoedas também se unem ao movimento e ajudam cada vez mais a encontrar moedas digitais de suspeitos de crimes.

Entre os principais alvos dessas operações estão chefes do crime organizado e práticas de crimes fiscais, como evasão de divisas e esquemas de lavagem de dinheiro.

Receita Federal poderá apreender bilhões em criptomoedas no ano de 2022

Enquanto o mercado de criptomoedas continua atraindo investidores, que viram um grande aumento de patrimônio nos últimos meses, agências e empresas ligadas aos governos também estão aumentando suas participações neste setor.

No Brasil, por exemplo, cada vez mais órgãos de investigação buscam se capacitar para aprender os detalhes da tecnologia. O Ministério Público de São Paulo foi um dos que promoveu três encontros só no último mês de novembro, aprendendo mais sobre o assunto.

Mas nos Estados Unidos a situação também segue chamando atenção das autoridades. Apenas em 2021, foram apreendidos US$ 3,5 bilhões em criptomoedas, só no período fiscal. Em Real, isso dá cerca de R$ 20 bilhões, um valor já expressivo.

Assim, em conversa com a Bloomberg, o Chefe de Investigações da Receita Federal dos Estados Unidos (IRS) espera que em 2022 mais apreensões de criptomoedas sejam feitas, visto que foi percebido uma tendência de aumento dessa tecnologia pelo crime no país.

Entre os crimes que resultaram em apreensões estão as fraudes eletrônicas, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, sonegação de imposto, entre outros mais. Esse aumentou fez com que unidades de inteligência da Receita Federal buscassem se capacitar sobre o assunto.

“O IRS pode apreender criptomoedas avaliadas em bilhões de dólares que estão ligadas a fraudes fiscais e outros crimes no próximo ano”.

Receita dos EUA recebeu aval do Congresso para ampliar sua atuação neste setor

No Brasil, desde 2019, empresas de criptomoedas e pessoas que investem no setor já são obrigadas a declarar movimentações de recursos. Para isso, foi criada a Instrução Normativa n.º 1.888 pela RFB.

Já nos Estados Unidos, o Congresso Nacional aprovou recentemente um pacote de medidas, que foi sancionada por Joe Biden. Dessa forma, a IRS recebeu mais poderes, sendo um deles o de fiscalizar as transações com criptomoedas no país.

Para implementar medidas mais rígidas ao mercado de criptomoedas, a receita ainda espera um reforço de agentes e sistemas de informação mais novos, o que facilitaria o combate aos chamados crimes cibernéticos nos EUA.

Na unidade de investigação criminal, a prioridade atual é capacitar os agentes em criptomoedas e blockchains, além de sistemas de código aberto, uma ação justificada pela necessidade de se combater esquemas criminosos complexos.

Vale lembrar ainda que nos Estados Unidos o tema dos ransomwares é outra prioridade do Governo de Joe Biden e que pode ter levado a Receita Federal a agir contra o setor de criptomoedas.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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