Santander quer facilitar vendas de carros e imóveis com projeto do Real digital

Iniciativa faz parte do LIFT Challenge, desafio que propõe casos de uso para o Real Digital, a moeda virtual brasileira que deverá ser lançada em 2024.

O Santander apresentou planos para digitalizar as transações de compras e vendas de veículos e imóveis no Brasil com o Real digital.

A solução proposta pelo Santander utiliza duas tecnologias de blockchain e de tokenização, incluindo a da fintech Parfin, e será capaz de sincronizar a transferência do Real Digital digital para o vendedor no instante em que o comprador assume a propriedade do bem.

A liderança técnica do projeto foi realizada pela F1RST, empresa de tecnologia e inovação do Santander.

Santander mostra ao Real digital formas de digitalizar compra de carros e casas

O Santander Brasil apresentou ao Banco Central a solução que está sendo desenvolvida pela instituição para aumentar a conveniência nas transações de imóveis e de automóveis realizadas diretamente entre comprador e vendedor.

A iniciativa prevê a tokenização (conversão para o formato digital) do direito de propriedade de bens como um automóvel, e faz parte do LIFT Challenge, laboratório colaborativo criado pelo órgão regulador para estimular projetos ligados ao Real Digital, a moeda digital brasileira prevista para ser lançada em 2024.

De acordo com Jayme Chataque, superintendente executivo de Open Finance do Santander, em nota ao Livecoins, a ideia é utilizar a tecnologia blockchain para dar garantias em negociações de carros e casas.

“A ideia é que por meio da tokenização os brasileiros possam negociar a venda de veículos ou imóveis de forma segura por meio de contratos inteligentes, em redes blockchain permissionadas.”

Ou seja, o bem negociado ganha uma representação digital, por meio de um token, cuja titularidade é transferida mediante um pagamento utilizando Real Digital.

Rede permissionada

Segundo Alex Buelau, CTO da Parfin, a empresa desenvolveu para o projeto uma rede de blockchain permissionada que executa a tokenização de ativos.

Batizada de ParChain, a rede fará o processo de digitalização da titularidade dos ativos e as operações para a transferência em troca da moeda digital (Delivery versus Payment, ou DvP).

“Além disso, por meio do nosso serviço de custódia, baseado na tecnologia MPC (Multi-Party Computation), conseguimos oferecer o mais alto nível de segurança para guardar estes tokens.”

Vale lembrar que além da iniciativa do Real digital, o Santander Brasil já anunciou que pretende liberar a compra e venda de criptomoedas para seus clientes, informação divulgada pelo CEO Mário Leão em uma entrevista recente.

Além disso, a instituição já tem testado ambientes em metaverso, se mostrando ativa na busca por inovações.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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