Na última sexta-feira (28), a StartSe lançou seu podcast “Revolução Web3”, que irá apresentar aos ouvintes o que é a chamada terceira geração da internet com a participação de grandes executivos brasileiros.
Referência da comunidade de startups no Brasil, a plataforma de conhecimento StartSe espera apresentar aos interessados os fundamentos de negócios na internet descentralizada do futuro.
Os dados não deverão ficar armazenados em servidores centralizados de big techs, mas sim em nuvens organizadas por blockchains.
Ao todo, serão 10 episódios semanais, que serão lançados todas as sextas-feiras. Entre os convidados, estão as Americanas, o BTG Pactual e a AB InBev.
Como vai funcionar o podcast da StartSe sobre Web3 e blockchain?
A cada capítulo, será apresentado um novo tema sobre o ecossistema de Web3, como segurança de dados, regulação, novos empreendimentos e NFTs.
Além desses, Marcel Nunes, diretor financeiro da plataforma digital da Americanas, debate a realidade aumentada no metaverso. Já André Portilho, head de Digital Assets da BTG Pactual, fala da relação das finanças descentralizadas e bancos.
Outro convidado é Artur Rodrigues, gestor de produto global da AB InBev, que explica as mudanças de paradigma trazidas pela tecnologia.
O podcast é uma parceria com a Enablers DAO, que cria e acelera negócios em Web3, e será apresentado por Tiago Morelli, fundador da empresa.
Alguns executivos da StartSe também estarão nos episódios ajudando a difundir o ecossistema, como Gustavo Bodra, CTO, e Cristiano Kruel, CIO. Os programas vão ao ar toda sexta, às 15h, no canal do YouTube da StartSe e em todas as plataformas de áudio.
Princípios e fundamentos da Web3 foram apresentados
O primeiro episódio deste podcast já chega falando sobre os princípios e fundamentos da terceira geração da internet, com a presença de Artur Rodrigues, da AB InBev.
Em sua explicação, o executivo apontou que hoje a Web2 é um ambiente que deixa usuários de serviços descontentes, citando exemplos de serviços como Uber e iFood, em que os prestadores de serviços sofrem descontos altos das plataformas, devendo obedecer a protocolos rígidos. Segundo ele, a Web3 pode ajudar a tornar esse ambiente mais justo para todos, levando eficiência para a internet.
Outro exemplo dado foi de Gustavo Bodra, CTO da StartSe, que disse que na Web2 os usuários não monetizam seus dados pessoais, utilizados apenas pelas “big techs”, empresas como Google e Facebook, por exemplo. Com a Web3, usuários da internet poderiam escolher onde utilizar seus dados e até ganhar dinheiro com suas informações pessoais.
Nas próximas semanas, o programa pretende apresentar mais conceitos sobre o futuro da internet e como aplicações em blockchain poderão moldar esse futuro.