Venezuelanos correm para criptomoedas e comércio adere em massa

População prefere utilizar stablecoins em Dólar a medida que inflação descontrola e país vive clima de tensão militar

Uma leva cada vez maior de venezuelanos correm em busca de proteção contra a inflação da moeda local, o Bolívar, adotando criptomoedas para proteção de seu poder de consumo.

Além disso, o país vive um clima de tensão com o envio de navios militares pelos EUA para o mar do Caribe, o que coloca ainda mais em risco o dinheiro emitido pelo Governo do ditador Nicolás Maduro na Venezuela.

De acordo com o FT, que conversou com algumas pessoas que moram no país, a situação degradante está longe de um fim para quem ainda utiliza o Bolívar. Vale destacar que há alguns meses o Banco Central da Venezuela não divulga mais os dados oficiais da inflação no país.

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Venezuelanos correm para criptomoedas com inflação “desconhecida” e falta de moeda estrangeira no país

Dados divulgados pela FT indicam que o comércio venezuelano tem adotado cada vez mais criptomoedas como meio de pagamento para seus clientes. A situação afeta desde pequenas lojas até as grandes redes nacionais, indicando um movimento de massa.

Um homem que pagava pelo serviço em uma loja de aparelhos celulares disse que muitos lugares estão aceitando criptomoedas. A procura pela intermediação do serviço ocorre com as plataformas digitais Binance e Airtm.

A reportagem destacou que empresas inclusive passaram a pagar o salário dos funcionários em criptomoedas. As mais utilizadas, entretanto, são as stablecoins lastreadas em Dólar, como USDT e USDC.

Um economista de Caracas destacou que os venezuelanos aumentaram o uso das criptomoedas por necessidade, visto que a inflação, baixos salários, escassez de moedas estrangeiras e dificuldade para abrir contas em bancos aumentaram muito no país.

Um ferragista que conversou com a FT disse que sempre perde dinheiro ao converter Bolívar para criptomoedas, mas a inflação do país é tão severa que compensa a conversão monetária.

No centro da Capital da Venezuela, Caracas, comerciantes dizem que deixar de aceitar criptomoedas hoje significa o fim de seus negócios.

Universidade da Venezuela avança curso de adoção de tecnologias emergentes

Por meio de um curso chamado “Educação Financeira Baseada em Tecnologias Emergentes”, a Universidad Nacional Experimental de Telecomunicaciones e Informática (UNETI) tem capacitado estudantes no tema das criptomoedas.

Em um curso no início de agosto, por exemplo, a UNETI apresentou a tecnologia blockchain, criptomoedas, bancos comunitários, entre outras temáticas financeiras que buscam ser alternativas ao Bolívar.

Os tópicos abordados incluíram economia comunitária, bancos comunitários, blockchain, criptomoedas e mercados financeiros, bem como a criação de cidades inteligentes. Esta iniciativa busca facilitar o acesso a recursos e oportunidades de financiamento para fortalecer a consolidação dos empreendedores têxteis em Aragua“, disse o SENCAMER.

 

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.
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