Visando tokenizar R$ 500 milhões em 2024, Liqi cria área de Token Capital Markets

De 2021 até fevereiro deste ano a Liqi totalizou mais de R$118 milhões em ativos tokenizados. E agora vê espaço para quintuplicar este valor.

A Liqi, empresa especializada em soluções de infraestrutura blockchain, anunciou nesta segunda-feira (4), que o executivo André Pina, com 20 anos de experiência em inovação no mercado de capitais, será responsável pela área de Token Capital Markets na instituição.

Fundada em 2021, a Liqi vem se destacando na parte de tokenização e de Crypto as a Service (CaaS), tendo como sócios a Kinea Ventures, fundo de Corporate Venture Capital do Itaú Unibanco, a Galápagos, a Oliveira Trust e a Honey Island by 4UM Investimentos.

Até o momento a empresa já tokenizou mais de R$ 118 milhões e a expectativa para 2024 é de tokenizar mais de R$ 500 milhões.

Para contribuir com o crescimento e o desenvolvimento de novos produtos na Liqi, André Pina passa a ser uma contratação estratégica devido à sua vasta experiência com o mercado de capitais.

A área que será administrada por ele, contribuirá para a melhoria na estruturação que acontece antes da emissão dos tokens. A parte de Token Capital Markets focará na análise de crédito privado e no lastro do token, para que dessa forma consiga atender diversas empresas que têm interesse em utilizar a infraestrutura da Liqi para tokenizar operações de crédito privado.

Pina já atuou no Citibank na área de prestação de serviços para o Mercado de Capitais e participou de transações de securitização que chegaram a somar mais de R$5 bilhões.

Ele também fez parte do time que realizou a 1ª emissão de um CRA, de um CRI de Home Equity, e de um CRI de Long Stay no país. Além disso, esteve envolvido na emissão de diversos FIDCs inovadores, tal como 1º FIDC de uma Fintech e de uma Subadquirente e de Consignado Privado, participando de operações bem relevantes que envolveram grandes empresas, tais como Mercado Livre, Vivo, etc.

Para André, pelo fato do mercado de capitais voltado ao Crédito Privado ser movimentado principalmente por investidores profissionais, visto que exige um conhecimento maior sobre as estruturas de crédito, o mesmo destacou que muitas vezes ouviu que as operações pareciam uma “caixinha preta”, na qual poderiam sair coisas boas ou ruins, porque muitas vezes só era possível descobrir o que estava acontecendo na hora de receber o valor aportado de volta.

Por conta desse e de outros fatores, Pina acredita que a tokenização é um caminho sem volta e que a nossa economia será tokenizada:

“A Liqi, com o seu trabalho voltado para a tokenização é uma empresa muito promissora, isso porque a tokenização traz consigo toda uma oportunidade, via a emissão de contratos inteligentes, de resolver vários desses entraves que o mercado sempre possuiu e, assim, permitir um acesso mais democratizado e transparente.”

Vantagem da tokenização do mercado de capitais

A Liqi já vem tokenizando recebíveis, CCBs e no ano passado lançou o primeiro Token de Investimentos em Direitos Creditórios (TIDC) do mercado, no qual recriou a infraestrutura de um FIDC utilizando a blockchain.

Todas as emissões de tokens feitas utilizando a infraestrutura blockchain e os Smart Contracts, provaram que é possível contribuir com o mercado de capitais, possibilitando que as operações se tornem mais baratas, transparentes, seguras e também que as mesmas se tornem acessíveis a empresas que não são necessariamente de grande porte.

Além disso, a tokenização traz uma grande vantagem para os investidores visto que como a estruturação das operações acabam tendo um custo menor, é possível oferecer uma rentabilidade mais atrativa para os detentores dos tokens.

“Muitas estruturas que sempre pensei em criar ficavam inviáveis quando pensava que precisaria colocar um FIDC de pé ou emitir um CRI ou um CRA, seja devido aos custos envolvidos nessas estruturas, como a barreiras de infraestrutura tecnológica que existiam, visto que é um mercado que sempre trabalhou da mesma forma. Com a tokenização esses problemas acabam”, destaca Pina.

Um exemplo de que a tokenização já vem mudando o mercado brasileiro é o DREX, a CBDC do Banco Central, que vai tokenizar a economia brasileira. Além disso, a CVM vem apoiando e trabalhando junto com esse setor para que continue crescendo.

Para o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, a chegada do André Pina representa um novo passo que a empresa vai dar na entrada da tokenização no mercado de capitais. “O Pina vai contribuir para que a Liqi continue o trabalho que vem fazendo e se torne ainda mais referência quando o assunto for tokenização do mercado de capitais.”

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Vinicius Golveia
Vinicius Golveia
Formado em sistema da informação pela PUC-RJ e Pós-graduado em Jornalismo Digital. Conhece o Bitcoin desde 2014, atuando como desenvolvedor de blockchain em diversas empresas. Atualmente escreve para o Livecoins sobre assuntos de criptomoedas. Gosta de cultura POP / Geek. Se não estiver escrevendo notícias relevantes, provavelmente está assistindo alguma série.

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