De acordo com uma pesquisa divulgada pela Bloomberg, com investidores de Wall Street, a atual queda do Bitcoin deverá buscar os US$ 10 mil em breve. Segundo a enquete, esse movimento ocorrerá antes que a cotação da moeda busque uma alta para 30 mil dólares.
Nesta segunda-feira (11), a cotação da maior moeda digital opera em queda de 3,4% nas últimas 24 horas. Dessa forma, cada bitcoin é negociado em média a US$ 20.500,00 nas corretoras.
Esse movimento de correção ocorre após um final de semana que viu a moeda fechar três dias consecutivos acima de US$ 21 mil. De qualquer forma, nos últimos sete dias o preço do BTC sobe 6% em relação ao Dólar e segue sob análise de investidores.
Wall Street espera a queda do Bitcoin em 10 mil dólares e não acredita em alta
Uma pesquisa feita pela MLIV, divulgada pela Bloomberg no último domingo (10), revela o sentimento dos investidores de Wall Street sobre uma futura queda ou alta do bitcoin em comparação com o Dólar.
Dessa forma, entre os 950 respondentes da pesquisa, 60% dos entrevistados afirmaram que o preço do bitcoin caminha para 10 mil dólares, que seria o cenário provável de ocorrer em breve.
Os outros 40% acreditam que a cotação deve voltar para US$ 30 mil, mas é fato que o pessimismo toma conta dos investidores de Wall Street no mercado de criptomoedas.
Nos últimos meses, a cotação da maior moeda digital passa por uma fase ruim, visto que, desde novembro de 2021, a queda é de 70% após cada BTC valer US$ 69 mil.
Além disso, o pânico entre investidores se acirrou em 2022 após o colapso do ecossistema Terra (LUNA), que afetou empresas do mercado que detinham Bitcoin e tiveram que vender suas moedas. Com a queda, muitos mineradores também venderam para pagar seus custos, piorando o cenário de medo e pânico entre investidores.
28% dos entrevistados acreditam que criptomoedas são o futuro
Na pesquisa com investidores de Wall Street, 28% dos participantes revelaram acreditar que as criptomoedas são o futuro das finanças. Contudo, 20% disseram que essas não valem nada.
De acordo com um especialista ouvido pela Bloomberg, é comum que o medo esteja presente no mercado atual. Isso porque, com a tendência de baixa ainda presente e não apenas nas criptomoedas, o receio com altas no curto prazo é comum entre investidores.
Além disso, investidores esperam que reguladores exerçam pressão sobre o setor, na medida em que empresas colocaram investidores em risco com suas posições alavancadas e mal geridas.
Por fim, a maioria dos entrevistados de Wall Street ignoram a queda do bitcoin para o longo prazo, visto que consideram essa tecnologia uma força de inovação para os próximos anos.