X, antigo Twitter.
O Global Government Affairs, setor do X (antigo Twitter) responsável por lidar com reguladores e governos, disse ter exposto uma rede de suborno que operava em sua rede social.
O esquema envolvia intermediários que recebiam dinheiro para tentar subornar funcionários da plataforma. Seu objetivo era reativar contas suspensas por golpes de criptomoedas e outros crimes.
A empresa afirma que a mesma tática era usada em outros sites e aplicativos, incluindo Instagram, TikTok, YouTube, dentre outros.
Hoje o X, antigo Twitter, é uma das redes sociais preferidas de investidores de criptomoedas devido à velocidade das informações. No entanto, a plataforma também abriga diversos golpes recorrentes.
Em nota publicada na última sexta-feira (19), o Global Government Affairs, responsável por lidar com governos, reguladores e órgãos públicos, revelou um esquema de suborno usado por alguns desses golpistas.
“O X expôs e está tomando medidas firmes contra uma rede de suborno que tinha como alvo nossa plataforma. Contas suspensas envolvidas em golpes de criptomoedas e manipulação da plataforma pagaram intermediários para tentar subornar funcionários a fim de reativar suas contas suspensas.”
“Esses criminosos exploram plataformas de mídia social como Instagram, TikTok, YouTube, Minecraft e Roblox, e estão ligados a organizações criminosas maiores, incluindo “The Com””, escreveu a empresa. “Processos legais estão em andamento contra os envolvidos, e estamos oferecendo total apoio às autoridades. Nosso compromisso em garantir a integridade da nossa plataforma é absoluto.”
Conforme pode ser visto, o único nome mencionado pelo X é o “The Com”. O grupo já havia sido mencionado pelo FBI em julho deste ano.
Segundo a agência americana, o “The Com” é composto por milhares de indivíduos, muitos deles menores de idade, que se envolvem em diversos crimes, incluindo swatting, ameaças falsas, extorsão, sextorção de menores, produção e distribuição de material de abuso sexual infantil e crimes violentos.
Além disso, também são citados ataques DDoS, SIM swap, ransomware, roubo de criptomoedas, lavagem de dinheiro, dentre outros.
“As motivações por trás dessas atividades criminosas variam, mas geralmente se enquadram em uma das seguintes: ganho financeiro, retaliação, ideologia, gratificação sexual e notoriedade”, escreveu o FBI, notando para uma crescente sofisticação do grupo nos últimos quatro anos.
Nos comentários da publicação do Global Government Affairs, alguns usuários da plataforma também apontaram uma estratégia oposta. Ou seja, sugerem que funcionários do X estejam recebendo propina para suspender contas honestas.
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