O mundo está em choque com as perspectivas de futuro tecnológico, com ferramentas que poderão fazer muito mais que o humano e com menos esforço.
Inteligência Artificial quando retratada em filmes parece ser uma tecnologia destrutiva, vide skynet e rainha vermelha, duas AIs que tentaram exterminar os humanos. Porém, este tipo de tecnologia ainda não é uma realidade atualmente.
No ponto em que estamos, no início de 2019, os pesquisadores estão atuando com a pesquisa em Inteligência Artificial (IA) do tipo super-fraca, que visa resolver problemas pequenos da vida humana, em uma ilusão ao trabalho de uma formiga.
Neste ponto, a blockchain surge como uma iniciativa para unir forças com a IA para resolver outro problema que o ser humano enfrenta, a condução de carros pelas cidades.
Já se sabe que os carros autônomos, aqueles que não precisam de motoristas humanos, se encontram em fases de testes por várias empresas pelo mundo e que poderiam ser uma solução para um trânsito mais seguro e totalmente diferente do que conhecemos nos dias de hoje.
Vários destes testes de carros autônomos estão utilizando a Inteligência Artificial Fraca para conduzir os carros, processando milhares de informações de câmeras e sensores. Os códigos assumem o pior cenário possível sempre, visando cautela máxima da condução a cada quilômetro percorrido para cuidar da segurança dos passageiros.
Este modelo de IA Fraca, porém, não é a forma mais segura para se conduzir os carros de acordo com especialistas, pois, estão suscetíveis a ataques hackers e outros problemas que o passageiro ainda teria que prestar atenção no caminho.
Com a Inteligência super-fraca então, os detalhes que serão coletados pelos carros serão simples, como dados de outros carros e de infraestrutura. Mas garantir a segurança destes dados é o ponto crítico, sendo aqui que entraria a blockchain.
A blockchain é uma tecnologia que salva a informação de forma descentralizada, com segurança e imutabilidade. Essas características são essenciais para resolver o problema da condução com carros autônomos e IA super-fraca.
Com uma rede blockchain segura operando os dados da rede, os carros autônomos podem confiar que os dados recebidos são seguros e seguir seu caminho, sendo que os passageiros agora sim poderão confiar em ler um livro e até “tomar uma gelada” enquanto vão de um ponto a outro.
Alguns poderão criticar a solução, visto que os carros não irão percorrer os trajetos com velocidade, mas considerando que a rua é “inteligente”, o trânsito será fluente e esse problema não será tão relevante assim.
A rede poderá evitar carros que se comportem de maneira anormal também, mostrando que novamente o consenso da blockchain poderia ter novamente um destaque neste ponto.
Se você pensa que isso está longe de acontecer, a Business Insider publicou um relatório no ano de 2016 que estimava que em 2020 já haveriam cerca de 10 milhões de carros autônomos nas ruas.
É óbvio que ao se falar de infraestrutura para a Inteligência Artificial e Blockchain atuarem juntas, se pensa em reformar tudo, como semáforos, ruas, ou seja, muita coisa tem que acontecer para a novidade embalar.
Governantes que afirmarem ser gastos absurdos poderão estar enganados, pois, a economia gerada por um modelo como este é enorme, além de ser sustentável.
Estima-se que as pessoas nem precisarão se preocupar com habilitação, muito menos com possuir um carro. A realidade que se aproxima é totalmente diferente do que conhecemos, sendo que a blockchain é uma das tecnologias que compõe o pilar desse desenvolvimento.