18,5 milhões de todos os Bitcoins já foram minerados

Tem ficado claro que, na medida em que se torna mais escasso, o Bitcoin tem atraído mais interesse!

A cada dez minutos o Bitcoin se torna uma moeda mais escassa e o último final de semana reforçou isso. Com 18,5 milhões de todos os Bitcoins já minerados, mais de 88% de todas as moedas já foram emitidas.

O processo de geração de Bitcoin é feito por máquinas bem específicas hoje. Com esses equipamentos, são emitidas novas moedas digitais sendo cerca de 900 por dia desde maio, quando ocorreu o último halving.

Nesse ritmo de emissão o Bitcoin se torna cada vez mais o primeiro ativo escasso da era da internet. Com a impossibilidade de emitir moedas duplicadas, a expectativa é que até 2140 todos os 100% de Bitcoin sejam emitidos.

18,5 milhões de Bitcoins já foram minerados, mais de 88% do total máximo

O Bitcoin viu nascer seu primeiro bloco em janeiro de 2009, minerado por Satoshi Nakamoto, seu fundador. Naquela época, a recompensa por encontrar um bloco válido na rede da moeda era de 50 BTCs. Considerando o preço do Bitcoin hoje, daria mais de R$ 3 milhões uma recompensa dessa magnitude.

Este processo que também é chamado de mineração é responsável por criar novas moedas. No entanto, quanto Satoshi criou o Bitcoin ele definiu um limite na emissão de novas moedas: 21 milhões no máximo!

Para emitir essas moedas então, usuários interessados na rede concorrem por blocos. Cada bloco tem uma taxa média de validação de 10 minutos. Com o tempo, entretanto, a recompensa por bloco diminui pela metade.

Este processo é chamado de halving e desacelera a emissão de novas moedas. Atualmente, são cerca de 900 moedas por dia, sendo 6,25 BTCs emitidos a cada 10 minutos.

Mas no último final de semana o Bitcoin viu a moeda de número 18,5 milhão ser minerada. Dessa forma, menos de 2,5 milhões deverão estar disponíveis até o final do processo, previsto para terminar hoje em 2140.

Processo de mineração do Bitcoin tem tido consumo equivalente ao da Colômbia

Atualmente, com a mineração sendo uma atividade cada vez mais disputada, o gasto energético também segue sendo analisado. Isso porque, com um consumo de 70 terawatts-hora, já equivale ao que é consumido na Colômbia, que tem estimado uma população de 50 milhões de pessoas.

Mesmo assim, a Universidade de Cambridge lançou um estudo na última semana importante para o setor. De acordo com o levantamento, são cerca de 100 milhões de usuários de criptomoedas no mundo hoje.

Além disso, apenas 39% da mineração atual vem de fontes renováveis. No entanto, dentre os entrevistados 76% dos mineradores afirmaram que usam alguma forma de energia renovável como parte do sistema.

Vale o destaque, por fim, que no último dia 18 de setembro o Bitcoin atingiu um novo recorde na taxa de hashs. Essa é a medida que define o nível de segurança da rede Bitcoin, ou seja, quanto maior, melhor.

Para que ela aumente, é necessário mais atividade computacional na rede Bitcoin, ou seja, mais mineração. Dessa forma, fica claro que na medida em que se torna mais escasso, o Bitcoin tem atraído mais interesse.

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Gustavo Bertolucci
Gustavo Bertoluccihttps://github.com/gusbertol
Graduado em Análise de Dados e BI, interessado em novas tecnologias, fintechs e criptomoedas. Autor no portal de notícias Livecoins desde 2018.

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